A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Liberalidades parlamentares
Um país que luta para conquistar padrões de eficiência fiscal e de saúde financeira não pode aceitar sem discussão o aumento de quase 20% na chamada verba de gabinete dos 513 deputados federais. Esse reajuste, aprovado quarta-feira pela Mesa da Câmara de Deputados, elevará o custo de cada parlamentar para nada menos que R$ 116,4 mil por mês e projetará uma despesa anual de R$ 400,1 milhões para a Casa, valor que coloca o parlamento brasileiro entre os mais caros do mundo. O argumento para a elevação desse item das verbas destinadas aos gabinetes dos deputados é o de que está em causa a reposição do valor dos salários de cerca de 10 mil funcionários desses gabinetes depois de três anos sem reajuste.
Todas as bancadas com assento na Câmara, menos a do PSOL, concordaram com a decisão. Por ser extemporânea e ocorrer num momento de alta improdutividade das casas legislativas, a decisão de ampliar as verbas para os parlamentares provoca compreensível rejeição por parte da sociedade. É evidente que não se trata de negar aos trabalhadores o direito ao reajuste de seus salários.
O que a sociedade contesta é a amplitude dos gastos legislativos e também o gigantismo que as estruturas parlamentares têm assumido, num crescimento permanente e injustificado. As verbas dos gabinetes, agora majoradas, garantem a cada deputado de cinco a 25 funcionários. É esse evidente exagero, sem paralelo em qualquer parlamento mundial, que as casas do Congresso precisam colocar em discussão. O avanço da tecnologia da comunicação e as facilidades com que as informações são colhidas e transmitidas precisam refletir-se também no funcionamento mais enxuto das casas legislativas. Fonte: Editorial ZH de 18/04/2008.
Comentário do Bengochea
Mais uma atitude que envergonha e saqueia a nação brasileira. Deixar de ser OTÁRIO e CUMPLICE destas falcatruas e safadezas deveria ser a atitude de todo cidadão brasileiro. Quem ama este país e não aguenta mais pagar tanto imposto deve ser contra a manutenção de um corte de nabados e aristocráticos que vem enriquecendo as custas do erário. Vivemos numa República e não numa monarquia, temos um regime democrático e não totalitário. Devemos lutar pelo fim do voto obrigatório, por mudanças na atual estrutura e postura política, por atitudes éticas e compromissadas com o país, pela redução em 2/3 do número de parlamentares e pela redução do orçamento do Congresso, das Assembléias Legislativas Estaduais e das Câmara Municipais de Vereadores. Há um só caminho pacífico para mostrar a nossa indignação. É através do VOTO.
VOTO ZERO neles. Todo representante que elegemos, mesmo tendo boa vontade e sendo honesto, tem afundado na lama política e nas teias que corrompem e amordaçam. A única e mais contundente maneira de demonstrar a inconformidade e a insatisfação para com o corruptor sistema político brasileiro é o VOTO ZERO.
Se grande parte da sociedade se dirigir às urnas e anular o voto estaremos mostrando ao mundo que não queremos ser coniventes e nem otários para com a atual inoperância do Legislativo e com a forma legalizada de estabelecer privilégios, saciar a ganância, enriquecer e distribuir recursos públicos.
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