VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A Nova VERSALHES - Senadores gastaram, além de salários e outros privilégios, mais de R$ 11 milhões em verbas extras.



Uso de verba divide gaúchos. Benefício utilizado por senadores custou R$ 11 milhões em 2008 - Zero Hora - 12/01/2009



A verba indenizatória causa posições divergentes entre os três senadores gaúchos. O dinheiro é aplicado em despesas extras de locomoção, hospedagem, locação de imóvel, contratação de pesquisas, entre outros itens.

Pela primeira vez, o Senado divulgou o total gasto com a verba no ano passado – R$ 10,9 milhões – e o quanto cada senador usou (confira ao lado). Paulo Paim (PT) foi quem mais fez uso entre os representantes gaúchos, ficando em terceiro na relação completa. Do outro lado, Pedro Simon (PMDB) não utilizou a verba.

– Uso a verba regulamentar para a divulgação das atividades do meu mandato dentro dos parâmetros legais. Outros senadores têm outras fontes de renda, eu não – afirmou Paim.

Já Simon se recusa a utilizar a verba indenizatória a que tem direito. Na sua opinião, o parlamentar deve ganhar um salário bom (atualmente, recebe R$ 16,5 mil) para pagar tudo o que é necessário em sua atividade.

– Moradia, carro, telefone, selo, gabinete, passagem de avião, o que é necessário nós temos. O ideal seria ganhar a verba que se precisa, mas como salário. Se não me dão (como salário), então não quero – justificou.

Sérgio Zambiasi (PTB) explica que a maior parte de seus gastos com a verba indenizatória são para manutenção de escritório em Porto Alegre, além da contratação de um cientista político e despesas com combustíveis.

– Tenho audiências segundas e sextas no escritório, recebendo demandas. É uma extensão do gabinete na base – afirma Zambiasi.

A verba indenizatória foi criada em 2003 pelo então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e na prática é visto como um complemento aos salários. As notas fiscais são encaminhadas para a Secretaria de Fiscalização e Controle. Ao Tribunal de Contas da União cabe fazer a conferência das prestações de contas. A divulgação dos dados ao público, portanto, se limita ao valor total de cada senador.

Zambiasi avalia a possibilidade de conversar com seus colegas para aumentar a transparência desse processo. No caso, o detalhamento das despesas.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Apenas quatro Senadores não gastaram verbas indenizatórias. Ver quadro divulgado em ZH. Está na hora do povo começar a enxergar a existência de uma NOVA CORTE DE VERSALHES em Brasília e de atos imperialistas oriundos do Executivo e do Judiciário. Resta ao povo brasileiro exigir uma NOVA CONSTITUIÇÃO, mais enxuta e com mais deveres do que direitos, e pedir com urgência a extinção do Senado e a redução do número de deputados e seus respectivos orçamentos. Com a centralização do poder, da justiça e da maioria dos impostos, as federações estão sem controle, falidas nas suas finanças e sem condições de garantir saúde, educação e segurança ao seu povo.

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