A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
AS DEZ PROMESSAS MAIS FURADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA
AS DEZ PROMESSAS MAIS FURADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. VEJA ONLINE 02/11/2009 (**Os títulos de cada ítem, grifados e em letras maiúsculas, são nossos)
1. CAÇAR MARAJÁS - “É essa injustiça, uns ganhando tanto, outros tão pouco, que vamos corrigir quando eu chegar à Presidência.” Com essa promessa, o então candidato Fernando Collor iniciou um de seus programas na campanha de 1989, quando garantiu que tiraria qualquer “corrupto e boa vida” do governo. Mas o homem que surgiu para o cenário nacional como “caçador de marajás” marcou seu nome na história política brasileira como o primeiro presidente afastado por impeachment, depois de uma série de denúncias de corrupção feitas por seu irmão Pedro Collor em entrevista a VEJA.
2. VOTEM NO MEU APADRINHADO - “Votem no Pitta. E se ele não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim”. A frase tornou-se emblemática e foi reproduzida muitas vezes pelos adversários políticos de Paulo Maluf em eleições que sucederam a de 1996, quando o candidato à prefeitura de São Paulo era Celso Pitta. Logo depois de assumir o mandato, Pitta apareceu como suspeito de irregularidades desde a época em que havia participado do governo de Maluf. Em 1999, ele se separou da mulher, Nicéa, que veio a público revelar que ele participava de intrincados esquemas de corrupção. Maluf não cumpriu a promessa de dar a São Paulo um grande prefeito - e nem o público, a de nunca mais votar nele.
3. VAMOS LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO - “Lutar contra a corrupção e melhorar a vida do povo”. Esse era o slogan repetido pela trinca de ases do PT - Marta Suplicy, José Dirceu e José Genoino - na campanha de Lula em 2002. E o então candidato completava: “A turma do PT só pensa nisso”. O discurso vinha sendo exaustivamente usado desde os tempos de sindicalismo. Lula é, então, eleito para o primeiro mandato de presidente. E a estrela do PT, até então incorruptível, se trinca com denúncias como a do mensalão, derrubando os altos nomes do partido, como Dirceu e Genoino - acusados de comandar o esquema de suborno de parlamentares. Quando não pode mais permanecer calado e alheio às denúncias, Lula defende-se dizendo que não sabia de nada.
4. REFORÇAR O COMBATE AO CRIME - Ao pedir “mais um voto de confiança” à população, Lula abre seu programa eleitoral, rumo ao segundo mandato, afirmando: “Ao assumir o governo, uma das minhas primeiras providências foi reforçar o combate ao crime e à corrupção”. Ele diz que, na verdade, o que aumentou não foi a corrupção, mas sim o combate a ela. Depois desse exercício de retórica, ele diz que a “luta” continua “doa a quem doer” e que “todos os culpados, sejam quais forem, serão exemplarmente punidos”. O presidente, no entanto, rasga o compromisso. O presidente do Senado, José Sarney, se mete numa teia de escândalos difícil de se safar. Quando a oposição começa a pedir sua renúncia, Lula reúne a cúpula do PT e ordena: “É para salvar o Sarney”.
5. GARANTIR SEGURANÇA PÚBLICA DE QUALIDADE - “Garantir segurança pública de qualidade à população.” Então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral assegurava aos eleitores, em sua campanha de 2006, que todo o estado teria policiais “ocupando as ruas de dia, de noite e de madrugada”. O que afirmou ser um “compromisso”, não uma promessa, caiu por terra à medida que o crime e a violência cresceram, principalmente na capital - com confrontos pesados entre policiais e traficantes, que culminaram na derrubada de um helicóptero por traficantes, em outubro deste ano.
6. MELHORAR O TRANSPORTE PÚBLICO - Subestimando a eficiência do metrô e do trem de São Paulo, Celso Pitta levou para sua campanha à prefeitura de São Paulo, em 1996, o que prometeu ser a grande solução para o transporte público da maior cidade brasileira: o fura-fila, um veículo leve que circularia sobre uma espécie de trilho. O projeto até começou a sair do papel em 1997, mas as obras foram interrompidas em 2000, depois que a prefeitura já tinha torrado mais de 1,2 bilhão de reais. O que restou foi apenas um grande esqueleto inútil que divide a Avenida do Estado, uma das mais importantes da cidade.
7. CUMPRIR INTEGRALMENTE O MANDATO - José Serra colocou seus mandatos seguintes em jogo ao garantir aos eleitores de São Paulo que cumpriria integralmente seu período à frente da prefeitura de São Paulo, na campanha eleitoral de 2004. “Meu propósito, meu compromisso é governar São Paulo (a cidade) por quatro anos”, disse, em um debate na TV, recomendando aos eleitores que não votassem mais nele caso descumprisse a promessa. O eleitor não seguiu a orientação do tucano. Dois anos depois de eleito à prefeitura, ele se candidatou ao governo paulista - e venceu.
8. REDUZIR A TAXA DE IMPOSTOS - Uma estratégia comum entre os políticos: dizer que o governo anterior aumentou os impostos, que os índices atuais são inadimissíveis e que uma de suas prioridades será reduzir as taxas cobradas da população e fazer o dinheiro do trabalhador render. Marta Suplicy entrou nesse barco na campanha de 1999, à prefeitura de São Paulo. Como que tomada por uma amnésia da promessa feita aos eleitores, as medidas colocadas em prática depois da posse em nada lembravam o que havia sido dito pela então candidata. A história se resume no apelido com o qual ela deixou a prefeitura, ao fim de seu mandato: Martaxa.
9. MELHORAR O SISTEMA PRISIONAL - Prometendo “um grande trabalho na área da segurança pública”, inclusive com a melhoria da estrutura carcerária, Geraldo Alckmin foi eleito governador de São Paulo em 2002 - depois de um ano no cargo como interino, em função da morte de Mário Covas. Em 2006, a promessa foi totalmente atropelada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que espalhou pânico ao organizar ataques coordenados que pararam quase todo o estado e causaram cerca de 150 mortes. Os atentados ocorreram em maio. Alckmin havia deixado o governo em março, para candidatar-se à presidência. Mas é atribuído ao governo dele a época em que o PCC mais se fortaleceu.
10. REDUZIR A CARGA TRIBUTÁRIA - é promessa recorrente entre os governantes brasileiros, talvez porque o peso da carga tributária sempre foi (e ainda é) uma das principais reclamações dos brasileiros. Fernando Henrique Cardoso repetiu a mesma promessa nas duas candidaturas à Presidência, em 1994 e 1998: garantiu a realização de uma reforma fiscal, que aumentaria a receita e diminuiria o número de impostos. Mas FHC repetiu o costume dos antecessores e deixou de lado esse compromisso. A carga tributária brasileira seguiu crescendo. E ao brasileiro continuou restando uma parte pequena demais do salário.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Faltou (entre outros):
- "Vamos transformar a educação"
- "Uma saúde de qualidade é prioridade no nosso governo".
- "Temos a solução para todos os problemas. Para tanto, precisamos do teu VOTO!"
LEITOR, ELEITOR E CANDIDATO. SE TIVER PROMESSAS COMO ESTAS MANDE PARA O BLOG.
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