VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 25 de março de 2010

CORPORATIVISMO - PARLAMENTO DO RS BANCA SALÁRIOS IRREGULARES E NÃO APONTA RESPONSÁVEIS PELO DESCONTROLE


RETRATO DO CAOS - PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA- Zero Hora 25 de março de 2010

Está desfeito o mistério sobre a identidade dos servidores da Assembleia que receberam pagamentos irregulares no valor de R$ 2,3 milhões. Todos estão devidamente identificados no relatório da sindicância a que a repórter Adriana Irion teve acesso, com detalhes sobre os valores depositados indevidamente em suas contas e por quanto tempo isso ocorreu. O que não se sabe, porque a sindicância não conseguiu apurar, é quem, além do sistema arcaico e do histórico descontrole, foi responsável pelos pagamentos indevidos.

Não foi possível concluir se houve dolo por parte de servidores responsáveis pelos pagamentos. Tampouco a comissão conseguiu apontar em que casos houve má-fé por parte de quem recebeu o que não era de direito e quais deles merecem o benefício da dúvida, já que em um dos casos investigados a pessoa vinha recebendo menos do que deveria e não percebeu.

À primeira vista, parece óbvio que é impossível uma pessoa receber mais de R$ 500 mil ao longo de anos e não desconfiar que havia alguma coisa errada com esses pagamentos. Os maiores valores foram pagos a Sueli Regina Coelho Klein (R$ 706.744,44 no acumulado) e João Antônio Guimarães (R$ 501.646,91). Ela não foi localizada pela comissão. Ele é funcionário de carreira.

Por limitações na sua atuação, como a impossibilidade de quebrar sigilos, a sindicância não apurou se essas pessoas ficaram com todo o dinheiro recebido ou se dividiram com padrinhos políticos ou com funcionários da Casa o que entrou em suas contas.

Ainda há inúmeras perguntas sem resposta, que só quem passou pela administração da Assembleia nos últimos anos pode responder. Algumas delas:

Em que gabinetes trabalhavam os beneficiados por pagamentos irregulares?

Quem são seus padrinhos, se é da natureza dos CCs a indicação política?

Quem autorizou a concessão de auxílios indevidos?

Quem atestou a efetividade dos que já tinham sido exonerados?

Por que não foram adotadas as providências recomendadas pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, depois do escândalo dos selos, para prevenir irregularidades?


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - COM A PALAVRA OS PRESIDENTES E LÍDERES DE BANCADA...

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