VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CRISE DE CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES



A JUSTIÇA CAI E O CONGRESSO NACIONAL SEGUE SENDO A INSTITUIÇÃO MAIS DESACREDITADA DO BRASIL. Se as instituições que sustentam os dois grandes pilares da democracia - Lei e Justiça - não têm a confiança do povo é porque não existe Estado Democrático de Direito no Brasil, nem lei e nem justiça, mas uma oligarquia governante que governa para si e não para o povo. Com poderes desacreditados que priorizam interesses corporativos e demonstram práticas de imoralidade, leniência, permissividade, suspeitas e divergências não há como construir uma sociedade livre, justa, solidária, em paz e com qualidade de vida.


RANKING IBOPE - Índice de Confiança Social do Brasileiro (ICS)


1) Corpo de Bombeiros - 83
2) Igrejas - 67
3) Polícia Federal - 66
4) Forças Armadas - 65
5) Meios de Comunicação - 57
6) Escolas Públicas 56
7) Empresas - 55
8) Organizações da sociedade civil - 52
9) Polícia - 52
10) Bancos - 50
11) PODER JUDICIÁRIO - 46

12) Sindicados - 40
13) Sistema Eleitoral - 37
14) Governo Federal - 36
15) Saúde Pública - 34
16) Prefeitura Municipal - 32
17) Presidente República - 30
18 ) CONGRESSO NACIONAL - 22
19) Partidos Políticos - 18



ZERO HORA 9 de agosto de 2016 | N° 18612


POLÍTICA + | Rosane de Oliveira




A descrença perceptível em qualquer roda de conversa sobre política aparece quantificada no Índice de Confiança Social do Brasileiro (ICS), uma pesquisa anual do Ibope que avalia a percepção dos eleitores em relação a 18 instituições do país. Numa escala de zero a cem, o índice geral de confiança é de 50, um ponto a mais do que no ano passado, quando atingiu o nível mais baixo desde 2009. Na média das instituições pesquisadas, o ICS cai para 46.

A pesquisa foi realizada pelo Ibope Inteligência entre os dias 14 e 18 de julho, com 2002 entrevistas, em 142 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%.

No topo da lista das instituições mais confiáveis, está o Corpo de Bombeiros, medalha de ouro com 83, seguido das igrejas, com 67. Como a pesquisa avalia as mesmas instituições na série histórica, o terceiro lugar do ranking fica com as Forças Armadas (65), mas a verdadeira medalha de bronze nesse pódio seria da Polícia Federal, com índice de confiança 66. É que, neste ano, o Ibope incluiu dois atores novos na pesquisa, a PF e o Ministério Público, sem considerá-los no cálculo do ICS. Se fizer um corte na metade da tabela, os meios de comunicação aparecem na parte de cima, com 57, seguidos de escolas públicas (56), empresas (55), organizações da sociedade civil (52), polícia (52) e bancos (50).

Na lanterna, estão os partidos políticos, com apenas 18 numa escala de zero a cem. Abaixo de 50, o que pode ser traduzido por reprovação, figuram o Poder Judiciário (que caiu de 52 em 2009 para 46 neste ano), os sindicatos (40), as eleições e o sistema eleitoral (37), o governo federal (36), o sistema público de saúde (34), o governo da cidade do entrevistado (32), o presidente da República (30) e o Congresso Nacional (22).

Os números só não são mais desalentadores para Michel Temer porque houve uma evolução positiva em comparação com 2015, quando o governo federal teve 30 e a presidente da República, 22.

A série mostra que a confiança nas instituições começou a despencar em 2013, na esteira dos movimentos que tomaram as ruas das principais cidades. O ICS caiu de 60 em 2009 para 50 em 2013.



Nenhum comentário: