VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sábado, 17 de outubro de 2009

CANDIDATOS DE VESTES BRANCAS E SOLUÇÕES FÁCEIS

ESTE ÓTIMO ARTIGO FOI PUBLICADO EM ZH DE 17/10/2009

Candidatos de vestes brancas - por Judinei José Vanzeto, licenciado em Filosofia.

Estamos nos aproximando do ano das eleições, e neste meio tempo os partidos definem seus candidatos. E a nós todos caberá a tarefa de escolher bem os nossos representantes para administrarem os bens públicos em conformidade ao bem comum. Mas o que mesmo significa o termo candidato? “A palavra significa vestido de branco, puro, límpido, cândido. Sua origem vem da antiga Roma, onde aqueles que queriam disputar um cargo eletivo eram obrigados a desfilar pelas ruas usando vestes brancas, uma demonstração da pureza de sua vida e de suas intenções. Cabia aos cidadãos aceitar a apresentação ou jogar lama nos camisolões brancos daqueles que estavam enganando a população.”

Hoje, a aceitação ou não deste ou daquele candidato se dá pelas urnas. A lama foi substituída pelas urnas. Mas como saber, de fato, a verdadeira intenção dos candidatos? É muito difícil de conhecer o mistério que o ser humano carrega dentro de si. Contudo, uma das maneiras viáveis para perceber a postura ética dos candidatos é olhar sua vida, sua história, sua vida familiar, sua trajetória pela comunidade, bairro, cidade etc., a fim de constatar se suas ações foram de interesses pessoais, particulares ou teve dedicação, sacrifício, postura e vocação pelo comunitário.

O candidato tem o direito de “desfilar” pelas ruas para apresentar as suas propostas, porém muitos deles colocam-se na posição de um “super-homem”, ou seja, vão resolver todos os problemas e chegam a propor coisas absurdas em seus discursos. Além disso, o adversário possui todos os defeitos e limitações possíveis, mas o “super-homem”, todas as qualidades. Será isso mesmo? Pode-se afirmar denegrindo a imagem do outro?

Diante desses se poderia fazer uma simples interpelação: dê três razões para votar em você! O candidato sério e ciente irá perceber que não é um “super-homem” e que não tem solução para tudo. Aquele que consegue perceber suas limitações e qualidades pode ser merecedor do voto de confiança; contudo, daquele que se coloca no patamar de “salvador da pátria” deve-se desconfiar, pois está se valendo da arte de bem falar para persuadir em busca de seus interesses.

Muitos candidatos se utilizam da arte de bem falar para convencer o eleitor com suas propostas, porém deve ser averiguada com cuidado a fundamentação de suas falas. Para isso, portanto, seria interessante se cada eleitor pudesse questionar, de fato, cada um que lhe pedir o seu voto, pois assim os aproveitadores e interesseiros teriam poucas chances de ingressar na vida pública. Além disso, seria importante que os mais esclarecidos pudessem colaborar para a conscientização da população na purificação dos candidatos que buscam somente status, poder e prestígio.

*Seria interessante se cada eleitor pudesse questionar, de fato, cada um que lhe pedir voto

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