VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A FARRA CONTINUA - SENADORES TORRAM DINHEIRO PÚBLICO NO RECESSO.


É NÃO ADIANTA. ELES CONTINUAM TORRANDO O DINHEIRO PÚBLICO SEM MEDO OU VERGONHA.

Eles deram três voltas na Terra. E estavam de folga. Edson Sardinha e Eduardo Militão - CONGRESSO EM FOGO - 26/02/2010 - 06h20 | Atualizada em 26/02/2010 - 15h20 - Colaboraram Renata Camargo e Lúcio Lambranho

Durante o recesso parlamentar em janeiro, o Senado gastou R$ 332,9 mil para ressarcir despesas dos congressistas. Gasto do Senado com combustíveis em mês de recesso daria para cruzar o diâmetro do planeta 12 vezes.

Os senadores não freiam os gastos com o dinheiro público nem mesmo durante o recesso parlamentar. Levantamento feito pelo Congresso em Foco revela que o Senado desembolsou até agora R$ 332.968,22 para ressarcir despesas de 40 dos 81 senadores em janeiro, quando não houve nenhuma sessão na Casa. O montante equivale ao salário (R$ 16,5 mil) de 20 parlamentares. Mas tende a crescer, já que eles têm até o final do ano para apresentar as notas fiscais e pedir o reembolso dos gastos feitos no primeiro mês de 2010.

Do total reembolsado até agora, R$ 49,65 mil cobriram apenas despesas de 31 senadores com combustíveis e lubrificantes. Com esse valor, seria possível encher o tanque (de 50 litros) de 310 veículos (ao preço de R$ 2,80 o litro da gasolina). É gasolina suficiente para viajar de carro 29 vezes entre as duas capitais mais distantes do país, Porto Alegre (RS) e Boa Vista (RR), distantes 5,34 mil km, cruzar o diâmetro da Terra 12 vezes ou, ainda, dar três vezes voltas em torno do planeta, com seus 40 mil km de circunferência.

Ao todo, dez senadores receberam mais de R$ 2 mil para encher o tanque durante o recesso. Os cinco senadores que mais gastaram com combustível em janeiro foram: Tião Viana (PT-AC), que foi ressarcido em R$ 4.792,40; Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que recebeu R$ 3.594,99; Marconi Perillo (PSDB-GO), que obteve o retorno de R$ 2.982,66; Efraim Morais (DEM-PB), que reembolsou R$ 2.853, e Sadi Cassol (PT-TO), que pediu o reembolso de R$ 2.851. O dinheiro é retornado mediante apresentação de nota fiscal.

As despesas com combustível fazem parte da rubrica locomoção, da chamada verba indenizatória, benefício anual de R$ 180 mil a que os parlamentares têm direito para cobrir gastos relacionados ao mandato. Só as contas com postos de combustíveis, hotéis, aluguel de carro ou avião e comida – itens que compõem a locomoção – consumiram R$ 103,6 mil do Senado em janeiro.

Contas a pagar. Essa foi a segunda rubrica mais utilizada da verba indenizatória no período. O maior gasto registrado no período ficou por conta do aluguel de escritórios políticos, que demandaram R$ 115,49 mil. A terceira maior despesa ficou por conta da contratação de consultorias e pesquisas, R$ 55,57 mil. Na sequência, aparecem as despesas relacionadas à divulgação do mandato, com R$ 47,27 mil. Desse montante, R$ 42,8 mil foram destinados aos senadores João Claudino (PTB-PI), Raimundo Colombo (DEM-SC), Valdir Raupp (PMDB-RO), Papaléo Paes (PSDB-AP) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN), pré-candidatos nas eleições de outubro, para divulgarem suas ações no Congresso ao eleitorado. O Senado ainda ressarciu 21 senadores em R$ 11 mil por gastos com materiais de escritório e computador.

Parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco alegam que pediram ressarcimento porque trabalharam normalmente em seus estados durante o recesso legislativo em Brasília. Entre os 40 senadores que pediram o reembolso das despesas, três atingiram o teto mensal de R$ 15 mil durante o recesso: Raimundo Colombo, Demóstenes Torres (DEM-GO) e o suplente Geovani Borges (PMDB-AP), que ocupa a vaga do titular licenciado, seu irmão Gilvam Borges (PMDB-AP). Os três parlamentares deram destinos diferentes à verba. Geovani gastou todo o dinheiro com o pagamento do aluguel contratado pelo irmão em Macapá, conforme mostrou o Congresso em Foco . No local indicado pelo senador, funciona uma fábrica de toldos. Demóstenes gastou mais (R$ 10 mil) com consultoria, enquanto Colombo concentrou gastos (R$ 12 mil) com locomoção.

O levantamento foi feito com base em informações disponíveis no Portal da Transparência, do Senado, que traz as prestações de contas efetivamente pagas. Mas os valores reembolsados pela Casa podem ser maiores. Os parlamentares têm até o final do ano para pedir o ressarcimento de suas despesas desde que apresentem as devidas notas fiscais. Até a última sexta-feira (19), não havia registro de prestação de contas e reembolso de 41 dos 81 senadores.

DOIS SENADOS

Levantamento divulgado no mês passado pelo Congresso em Foco revelou que o Senado ressarciu R$ 10,74 milhões de despesas dos senadores. Com o valor, seria possível manter outro Senado por quase um ano. Mais precisamente, pagar oito meses de salário (R$ 16,5 mil) para outros 81 senadores. Dos 86 senadores que exerceram o mandato no ano passado, quatro parlamentares gastaram o limite de R$ 180 mil a que tinham direito para cobrir o total de suas despesas: Fernando Collor (PTB-AL), Demóstenes Torres, Gilvam Borges e João Ribeiro (PR-TO). Apenas dois – Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) – não tocaram na verba. Somente os dez senadores que mais gastaram com combustíveis consumiram R$ 436,6 mil, o equivalente a 156 mil litros de gasolina, entre abril e dezembro. Daria para cruzar 115 vezes o diâmetro da Terra.

As despesas dos senadores com a divulgação do mandato saltaram de R$ 1,16 milhão, em 2008, para R$ 1,78 milhão, em 2009, um crescimento de 52%. A disposição dos senadores em mostrar serviço para os eleitores coincide com a proximidade do calendário eleitoral: 87% das despesas foram feitas por pré-candidatos às eleições de outubro. Os gastos gerais de 2009 apontam, no entanto, uma ligeira queda (4,6%) em relação aos R$ 11,2 milhões registrados em 2008. Essa redução coincide com a maior transparência nos gastos: desde abril do ano passado, o Senado passou a identificar na internet as empresas contratadas pelos senadores. Até então, essas informações eram mantidas no mais absoluto sigilo.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA

Conforme as tabelas, os senhores, nobre e feudais Senadores da Cidade de Versalhes Tupiniquim torraram dos cofres públicos em janeiro de 2010, durante o recesso, mais de R$ 49 mil em combustível e R$ 330 mil em verbas indenizatórias. Entre os campeões torradores do dinheiro público estão figuras expoentes na mídia e líderes que defendem publicamente a moralidade, mas não praticam.

Os campeões torradores de combustível são Tião Viana (R$ 4.792,40) e Eduardo Azeredo (R$ 3.594,94). Os titãs no consumo de verbas indenizatórias estão Demóstenes Torres, Geovane Borges e Ramundo Colombo que torraram R$ 15 mil cada um. Em seguida estão Eduardo Azeredode novo (R$ 14.849,84), João Claudino (R$ 14.801,83) e o ex-presidente da república Fernando Collor (R$ 14.383,96).

Eles torram livremente e impunemente, e as vítimas são os OTÁRIO que pagam impostos em tudo o que consomem, vendem e recebem. Com uma agravante, no final do ano todos sob o jugo da justiça terá que ir às urnas validar as farras votando neles ou em outros farristas.

O PIOR FOI TOMAR CONHECIMENTO DE QUE ESTE GASTOS DARIAM PARA PAGAR DOIS SENADOS. É UM DESCALABRO QUE EVIDENCIA O MODO COMO ESTES NOBRES FEUDAIS TRATAM OS INTERESSES DE SEUS ELEITORES E O DINHEIRO PÚBLICO. ELES DEVEM TER PERDIDO A ÉTICA, A VERGONHA E O MEDO DE PERDER VOTOS E CARGOS, TAL É A OUSADIA QUE TORRAM AS VERBAS PÚBLICAS.

OU O BRASIL EXTINGUE O SENADO DE UMA VEZ, OU SENADO CONTINUARÁ APOIANDO O EXECUTIVO NOS AUMENTOS ABUSIVOS DE IMPOSTOS PARA MANTER PRIVILÉGIOS, FARRAS E ENRIQUECIMENTO, SEJA NO RECESSO, NAS LICENÇAS, NAS IDAS E VINDA PARA BRASÍLIA, NA APOSENTADORIA PRECOCE OU NOS TRÊS DIAS DE TRABALHO SEMANAL.

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