VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sábado, 19 de novembro de 2016

ESTAMOS EM GUERRA!



ZERO HORA 19 de novembro de 2016 | N° 18692


OUTRA VISÃO | FERNANDO PITREZ




A afirmação que intitula este texto, embora aparentemente surrealista, é real e reconhecida pela maioria da sociedade, cônscia de suas prerrogativas e deveres. Nos dias atuais, estamos em uma verdadeira batalha sem tréguas contra políticos que, por dever constitucional e de própria consciência, teriam por obrigação preservar os interesses populares e preservar a honradez de seu encargo. As reclamações das redes sociais refletem a insatisfação e o repúdio do povo contra ações delituosas.

Nossa pátria amada está sendo saqueada por políticos inescrupulosos, preocupados muito mais em preservar seus próprios interesses e livrar-se dos ditames da lei. O triste espetáculo da famigerada Lava-Jato, cujas consequências são imprevisíveis, corrobora essa assertiva. As inescrupulosas artimanhas em curso, maquiavelicamente engendradas para anistiar o inaceitável delito do dito caixa 2, são um outro lustroso exemplo desta distorção. O escândalo da rapina da Petrobras por agentes inescrupulosos, a PEC 241, resultado de conchavos partidários condenáveis, são exemplos deploráveis da falta de mínimo respeito ao decoro parlamentar.

Este espaço restrito não me permite abordar outros tantos malfeitos, como diria a nossa ex-presidente. A hipocrisia, considerada um pecado moral, é virtude na prática parlamentar. Shakespeare, inclusive, já havia proclamado que “a política está acima da consciência”, o que é uma verdade inquestionável.

Os cidadãos passam com justa razão a repudiar a corrupção generalizada, exaustos de apreciar diuturnamente as acusações expostas pela mídia atuante. Passam então a exigir o cumprimento formal dos eleitos de sua preferência, as responsabilidades por eles assumidas antes do pleito. Não bastam mais meras promessas falaciosas, faz-se mister cumpri-las.

Inclusive, diante desses fatos, têm-se a impressão de que perderam completamente o senso de decência e de sua responsabilidade, passando a considerar a percepção coletiva como um rebanho de dóceis ovelhinhas.

É por esses e outro motivos que considero que “estamos em guerra” contra os políticos.

Nenhum comentário: