VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SENADORES, UMA CLASSE POLÍTICA OLIGARQUIZADA


Crise no Senado mostra uma classe política oligarquizada - 14/07/2009 - da Folha Online

A crise no Senado mostra uma classe política oligarquizada, que se coloca acima de todos. Ela se utiliza de recursos que a sociedade proveem em benefício próprio e "dá de ombros" para os interesses reais da população. A análise é do cientista político Cláudio Couto, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ouça diretamente na Folha Online.

"O momento mais dramático que revela esse processo é a frase do presidente do Senado, José Sarney, que disse que ele não poderia ser julgado. Ora, qualquer pessoa em uma sociedade democrática é passível de investigação. Então, se colocar como alguém que não pode ser julgado é se colocar acima dos outros".

Segundo o especialista, a visão que Sarney tem sobre si mesmo é a mesma que boa parte da oligarquia que ocupa as casas legislativas no Brasil possuem de si própria. "Ela se enxerga como uma casta de natureza distinta dos demais, ainda que precise dos votos dos demais".

Comissões do Senado empregam "fantasmas" - 19/07/2009 - FÁBIO ZANINI e FERNANDA ODILLA da Folha de S.Paulo, em Brasília

Motorista do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), cassado no escândalo do mensalão, Eduardo Nunes Serdoura dá expediente no Rio, mas foi funcionário fantasma da Comissão de Infraestrutura do Senado até o dia 10 de julho. Seu caso é um exemplo de como funcionam as 12 comissões do Senado, nichos de aparelhamento político da Casa. Todos os 61 servidores nelas lotados são funcionários não concursados. Muitos são apadrinhados de senadores, fazendo trabalho político em vez de servirem às comissões. As comissões fazem a primeira análise dos projetos antes da votação. Também podem aprovar matérias em caráter terminativo --ou seja, sem necessidade de irem a plenário.

Em pelo menos sete comissões --Assuntos Econômicos, Assuntos Sociais, Direitos Humanos, Desenvolvimento Regional, Infraestrutura, Meio Ambiente e Orçamento-- a Folha identificou servidores que trabalham para senadores, seja nos gabinetes em Brasília ou nos escritórios nos Estados. (...) Presidida pelo senador petebista Fernando Collor (AL), a Comissão de Infraestrutura é, nas palavras de um servidor do órgão que não quis se identificar, "totalmente política". O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) mantém na sua estrutura dois assessores, um em Brasília, outro em seu Estado. Outro exemplo está na Comissão de Orçamento. É um órgão misto, ou seja, pertencente às duas Casas, mas a sua estrutura física e de pessoal técnico está toda na Câmara.

COMENTÁRIO: E PRECISA?

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