VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

FARRA DOS VEREADORES - AVANÇO DE UM ABUSO



Avanço de um abuso - Editorial de ZH de 31/07/2009

A comissão especial da Câmara de Deputados que estuda a questão do número de vereadores aprovou a proposta de emenda constitucional que aumenta em mais de 7 mil o total de vereadores do país. Mesmo aprovada junto com uma proposta de reduzir o percentual de repasse de recursos às Câmaras Municipais, a ampliação do número de vereadores está fundamentada em argumentos que não se sustentam. A qualidade da representação não está vinculada ao número de representantes, mas guarda relação com outros fatores que levam ao aperfeiçoamento da democracia. Neste sentido, é evidente que o Congresso Nacional – primeiro no Senado, por onde a PEC já tramitou e foi aprovada, e agora na Câmara – submeteu-se a pressões municipais que não necessariamente respondem ao interesse da democracia e da sociedade brasileira.

Menos mal que o projeto de aumento de vereadores vem agora acompanhado de um outro, necessário, que define o percentual de repasse orçamentário às Câmaras e que, assim, corrige o erro cometido no Senado. Ao aprovar essa regra que aumenta o número de vereadores, o Senado retirou do texto a limitação de gastos, numa decisão que levou a um impasse que agora os deputados tentam sanar.

De qualquer maneira, a questão básica não está resolvida. Ao contrário. Aumentar o número de vereadores de maneira tão expressiva é uma demonstração de insensibilidade política que não se coaduna com o interesse público de ter instituições enxutas e eficientes. A realidade brasileira não comporta esses acenos demagógicos. A democracia do país, que precisa qualificar-se, em nada lucra com o inchaço das Câmaras Municipais. A quantidade é, muitas vezes, inimiga da qualidade e esta nunca se confunde com aquela.

É compreensível que haja pressão por parte de vereadores e de suplentes, é compreensível até mesmo que tal pressão tenha intensidade extra em anos pré-eleitorais, como agora. O que não pode ser tolerado é que uma decisão que os tribunais superiores tomaram há cinco anos e que a população aprova volte transformada numa espécie de trenzinho da alegria para exatos 7.343 suplentes que preencherão as vagas desse número que a emenda constitucional cria. A questão precisa ser reposta dentro de um projeto amplo de estruturação das instituições legislativas e no contexto de uma reforma política ampla e corajosa. Há pouco sentido em que cidades com 2 mil ou 3 mil habitantes tenham Câmaras compostas por nove vereadores, cujo trabalho muitíssimas vezes se resume a uma sessão por mês, à noite. Estes fatos precisam ser levados em consideração pelos deputados federais, a quem compete o próximo passo. O interesse do país precisa ser colocado em primeiro lugar.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA

AS COMUNIDADE DEVERIAM SE MOBILIZAR PARA IMPEDIR A APROVAÇÃO DESTA FARRA INDO PARA A FRENTE DAS SUAS CÂMARAS DE VEREADORES E MOSTRAR QUE NÃO DEIXARÃO OS FARRISTAS ASSUMIREM. SÓ UMA GRANDE PROVA DA INDIGNAÇÃO, PODERÁ SENSIBILIZAR OS GOVERNANTES CONTRA MAIS ESTA FARRA COM A PACIÊNCIA E DINHEIRO PÚBLICO. SE DEPENDER DO ESTADO BRASILEIRO PATROCINADO PELA MOROSIDADE E BENEVOLÊNCIAS DO JUDICIÁRIO, PELAS OMISSÕES E IMORALIDADES DO EXEUCTIVO E PELO ASSISTÊNCIALISMO E TOTALITARISMO DO EXECUTIVO, ESTE ABUSO SERÁ APROVADO,SANCIONADO E AVALIZADO. RESTA À NAÇÃO BRASILEIRA IMPEDIR TAL AFRONTA SE REVOLTANDO E MOSTRANDO AO MUNDO SUA VERGONHA CONTRA TAL DESMANDO E CUSTO AOS COFRES PÚBLICOS.

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