A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Campanhas para Prefeito e Vereador - Custo de R$ 2,14 bilhões ao Brasil
Dados do TSE - Campanhas para prefeito e vereador no país somaram R$ 2,14 bilhões
FONTE: - 05/12/2008 às 00h06m - O Globo
Eduardo Paes em um evento ao lado do governador Sérgio Cabral. Prefeito eleito do Rio gastou mais do que o dobro do que Gabeira na campanha - Gabriel de Paiva
RIO e BRASÍLIA - Com um gasto geral de R$ 2,14 bilhões nas campanhas eleitorais para vereadores e prefeitos deste ano, o Brasil viu um aumento desproporcional no custo da conquista das capitais, onde os vitoriosos desembolsaram R$ 112,7 milhões. Reportagem de Waleska Borges e Leila Suwwan publicada nesta sexta-feira no GLOBO mostra que no Rio de Janeiro, a corrida custou R$ 11,4 milhões a Eduardo Paes (PMDB). Considerado o resultado obtido por cada um, cada voto do peemedebista custou 4 vezes mais. Derrotado por pouca diferença, Fernando Gabeira (PV) gastou metade, R$ 5,2 milhões.
As prestações de contas de todos os candidatos a prefeito e vereador do país foram disponibilizadas nesta quinta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em seu site. ( http://www.tse.gov.br/internet/partidos/prestacaocontas.htm )
Segundo Paes, ele gastou exatamente o valor arrecadado: R$ 11.408.324,00. Sua expectativa era chegar a R$ 12 milhões. A maior despesa foi com pessoal, R$ 3,2 milhões, seguida dos gastos com publicidade com material impresso, de R$ 1,7 milhão, e ainda placas, estandartes e faixas, com R$ 1,6 milhão. Com pesquisas e testes, mais R$ 1 milhão.
Gabeira informou que não teve despesas com pessoal, mas declarou R$ 1,3 milhão com serviços prestados por terceiros. O maior gasto foi de R$ 2,9 milhões com a produção de programas de rádio, TV ou vídeo. O custo de publicidade com material impresso foi de R$ 252 mil, e com placas, faixas e estandartes, R$ 58,6 mil. Gabeira não gastou com pesquisas eleitorais.
A maior contribuição isolada para Paes foi de R$ 500 mil, do empresário Eike Batista, que também doou R$ 100 mil para Gabeira. O verde recebeu do cineasta Walter Salles sua maior contribuição isolada, R$ 230 mil. Ele esperava arrecadar R$ 7 milhões e teve receita de R$ 5.157.564. Ficou com resultado negativo de R$ 50 mil, mas o advogado Eurico Toledo, da campanha, informou que as contas não fecharam no vermelho, pois esse valor é uma doação do partido, não reconhecida pelo sistema do TSE.
Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país e única prefeitura ganha pelo DEM, o voto custou R$ 7,85 a Gilberto Kassab. À derrotada Marta Suplicy (PT), não faltou arrecadação. Com R$ 8 milhões a menos que o adversário, acabou gastando R$ 8,57 por voto conquistado.
Em Belo Horizonte, a vitória de Márcio Lacerda (PSB) custou R$ 22,87 por voto. Leonardo Quintão (PMDB) gastou R$ 5,21. Com R$ 17,5 milhões arrecadados, Lacerda teve um caixa de campanha três vezes maior do que Quintão, que arrecadou R$ 2,7 milhões).
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - LÁ SE VAI O DINHEIRO DA SAÚDE, DA SEGURANÇA E DA EDUCAÇÃO.
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