


Os Deputados Federais que integram a Câmara de Deputados em Brasília são as autoridades eleitas para representar o povo brasileiro na criação das leis, na fiscalização do Executivo e no zelo do dinheiro público arrecadado na sua maioria por altos tributos impostos a este povo.
Entretanto, divergindo do seus deveres e contrariando o dispositivo legal de que "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente(art. 2º da Constituição da República Federativa do Brasil)", estes representantes tomam para sí o arbítrio de agir em causa própria, com se estivessem no "Palácio de Versalles", alheio aos anseios, à moral e à vontade do povo que os elegeu.
A responsabilidade para atingir os objetivos de "construir uma sociedade livre, justa e solidária", aprovar o "estado de defesa" em caso de grave ameaça à ordem pública e julgar as contas e atos do Executivo, é desprezada diante de tanta improbidades, impunidades, desperdício e gastanças no Congresso.
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Câmara reserva verba para comprar 960 sofás - Congresso em Foco - Eduardo Militão - 23/12/2008
A Câmara dos Deputados empenhou (reservou dinheiro no orçamento) para comprar 960 sofás e mobiliar os apartamentos funcionais dos parlamentares. Serão gastos R$ 260 mil para adquirir 192 sofás de um lugar, mas sem apóia-braço, 384 com apóia-braço esquerdo e 384 com apoio do lado direito.
Os apartamentos da Câmara já estão em reforma. Para 2009, estão previstos gastos de aproximadamente R$ 50 milhões para reformar e fazer reparos nos imóveis da Casa. “Serão entregues até maio ou junho quatro prédios. Estão em processo de licitação mais cinco prédios na 302 Norte”, informou a Diretoria Geral da Câmara ao Congresso em Foco (leia mais aqui).
A informação sobre os preparativos para a compra dos sofás fazem parte de levantamento semanal da ONG Contas Abertas, que acompanha os gastos dos Três Poderes, a partir do Sistema de Administração Financeira (Siafi).
De acordo com a entidade, a Câmara também se comprometeu em R$ 6,6 mil para comprar 100 vasos de plantas ornamentais, como camedorea, jibóia, cheflera. As notas de empenho descrevem a qualidade exigido pela Casa: “... mudas sadias, livres de pragas, ervas estranhas, galhos ou ramos danificados, sem amarelamentos ou manchas e sem apresentar formas raquíticas ou subdesenvolvidas, acondicionadas em saco plástico reciclado, preto”.
Outros R$ 9,3 mil foram empenhados para adquirir-se 300 vasos em cerâmica.
Do outro lado, no salão azul, o Senado reservou R$ 70,3 mil com a compra de quatro câmeras fotográficas da marca Nikon.
A ONG explica que essas despesas, por si só, não configuram irregularidade, mas faz o levantamento semanal para monitorar as despesas, mostrar curiosidades da administração pública e popularizar o debate sobre os gastos públicos no Brasil. (Eduardo Militão)
Não há explicação, tolerância ou paciência que aguente mais esta afronta.
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