A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quarta-feira, 18 de março de 2009
OS "NOBRES" SENADORES CONSUMIRAM EM VERBAS PÚBLICAS R$ 740 MILHÕES PARA VOTAR APENAS OITO (8) PROJETOS
O SENADO BRASILEIRO ESTÁ DANDO MOSTRA DA SUA INUTILIDADE PARA O BRASIL. ESTE PARLAMENTO TEM SE OMITIDO NA SOLUÇÃO DAS DESORDENS QUE AMEAÇAM LIBERDADE E A PAZ SOCIAL NO PAÍS E ABUSADO DOS RECURSOS PÚBLICOS EM PROL DE ATENDIMENTO DE ALTOS SALÁRIOS, PRIVILÉGIOS E INTERESSES PARTICULARES DOS MEMBROS DA CORTE. ENQUANTO FAZEM FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO, FALTAM RECURSOS PARA A SAÚDE, SEGURANÇA E EDUCAÇÃO. É O PARLAMENTO MAIS CARO E MENOS PRODUTIVO DO MUNDO.
LEIAM ESTES DOIS ARTIGOS PUBLICADOS NO JORNAL ZERO HORA DE 18/03/2009.
KLÉCIO SANTOS - DIRETO DE BRASÍLIA - Meia-sola
"A degola geral foi a única medida encontrada por José Sarney para tentar estancar a sucessão de escândalos no Senado. Acossado pelas denúncias, Sarney tenta dar uma resposta não só à sociedade, mas também ao Ministério Público. Até agora, pelo menos cinco diretores da Casa foram flagrados em falcatruas. As suspeitas de irregularidades, porém, não são uma exclusividade dos altos funcionários. Eles agem com a chancela dos detentores do mandato. A gastança não irá terminar se os senadores preservarem antigos vícios. Não fosse assim, Efraim Moraes não teria ordenado o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras aos funcionários de gabinetes durante o recesso. Tampouco Sarney teria deslocado servidores da Casa para lhe prestar segurança particular em suas mansões no Maranhão. Depois de ver a própria filha suspeita de envolvimento no desvio de passagens aéreas custeadas pela Casa, Sarney chegou a dizer que não daria mais explicações sobre a avalancha de suspeitas. Acabou interpelado pelo Ministério Público. Na falta de argumentos plausíveis, Sarney e sua turma atribuem as denúncias ao senador Tião Vianna (PT-AC). Seria uma suposta vingança pela derrota na disputa pelo comando da Casa. A desconfiança até pode ter fundamento, mas nada justifica a sangria com dinheiro público. Afinal, o Congresso custa caro demais para tão pouco trabalho. Desde 2000 a produção não era tão irrisória. Apenas oito projetos foram votados este ano, enquanto deputados e senadores consumiram R$ 740 milhões."
ROSANE DE OLIVEIRA - PÁGINA 10 - Cabide de diretorias
"O mais impressionante na notícia de que o presidente do Senado, José Sarney, ordenou a destituição de todos os diretores do Senado não é o fato em si. O que choca é saber que o Senado tem 136 diretores. A destituição é parte de uma reforma geral a ser anunciada hoje, mas seria esperar demais de Sarney acreditar que a medida moralizadora passe pelo enxugamento dessa máquina de empregar aliados ou engordar salários de servidores concursados. Alguém consegue imaginar atividades para tanta diretoria numa casa de 81 senadores? Não adianta procurar na página do Senado na internet, que ali não está disponível uma lista com cada uma das diretorias e o que fazem pelo país – a página oficial só informa que são 136. Os paladinos da ética bem que poderiam começar uma rebelião pela extinção de diretorias inúteis. Sarney ordenou que os 136 diretores coloquem os cargos à disposição– uma formalidade, já que cargo de confiança está sempre à disposição da chefia. Com tantas vagas bem remuneradas em aberto, é de se prever uma corrida alucinante pelos cargos. Alguém acredita que o critério para o preenchimento das vagas seja o da competência? Conhecendo-se a tradição do Senado, o mais provável é que ocorra uma dança das cadeiras, com remanejamento de uns, confirmação de outros e alguma renovação. Para estancar a sucessão de escândalos que envolve o Senado, Sarney deveria investigar a vida pregressa e a situação patrimonial dos candidatos a diretor, para ver se não têm mansões registradas em nome de terceiros, ou bens no próprio nome incompatíveis com o salário de servidor público. A última esperteza dos diretores da casa legislativa mais cara do mundo foi empregar parentes em empresas terceirizadas para burlar a decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo. Com mais essa mostra do que o “jeitinho” é capaz, os brasileiros que pagam impostos têm bons motivos para se perguntar: afinal, para que serve o Senado? Assistir às sessões durante três meses não é suficiente para responder a essa pergunta. O site do Senado não informa quais são as 136 diretorias existentes. Um levantamento da Agência Globo mostra que existem pérolas como a Diretoria de Coordenação de Rádio em Ondas Curtas."
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA
CABERIA UMA INTENSA MOBILIZAÇÃO POPULAR PEDINDO A EXTINÇÃO DO SENADO E SEUS RECURSOS TRANSFERIDOS PARA SEGURANÇA, SAÚDE E EDUCAÇÃO. PARA TANTO, URGE UMA AMPLA REFORMA POLÍTICA IMPLANTANDO UM REGIME PARLAMENTARISTA APOIADO POR UMA CÂMARA REPRESENTATIVA ENXUTA (SEM O SENADO)SEDIMENTADA EM BASE PARTIDIÁRIA. O BRASIL AGRADECERIA.
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