VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 15 de março de 2009

SENADO ACOBERTA IRREGULARIDADES E APRONTA MAIS UMA TRAMÓIA - O NEPOTISMO TERCEIRIZADO.



LEIA ESTA NOTÍCIA DA CORTE DE BRASÍLIA - A CÓPIA TUPINIQUIM (NÃO MENOS GANÂNCIOSA) DA ANTIGA CORTE DE VERSALHES, ONDE LUIZ XIV MONTOU O SEU CENTRO DE PODER PARA GOVERNAR A FRANÇA, REUNINDO NOBRES E MUITAS DESPESAS COM DINHEIRO PÚBLICO.

AQUI, NÃO MENOS DIFERENTE, UMA DAS CÂMARAS DESTA CORTE, O SENADO BRASILEIRO APRONTA MAIS UMA TRAMÓIA PARA DESVIAR RECURSOS PÚBLICOS A FAVOR DE PRIVILÉGIOS E ENRIQUECIMENTO DE SEUS MEMBROS, FAMILIARES E AMIGOS.

NA NOSSA CORTE, NOS PARECE QUE A CONSTITUIÇÃO NÃO TEM MUITO VALOR (SOFRE CONSTANTES EMENDAS PARA ATENDER INTERESSES CORPORATIVOS), O DIREITO ADMINISTRATIVO NÃO EXISTE (EM ESPECIAL SOBRE ZELO, PROBIDADE E ÉTICA) E AS LEIS SÃO FEITAS COM BRECHAS PARA VIOLAÇÕES.

QUANDO SERÁ QUE O JUDICIÁRIO, O MP E A SOCIEDADE BRASILEIRA CESSARÃO A TOLERÂNCIA PARA COM ATOS CORRUPTOS E CRIMINOSOS QUE ABUSAM DA LEI, DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO DINHEIRO PÚBLICO?

Senado terceiriza parentes para burlar lei do nepotismo - 14/03/2009 às 18h37m; O Globo

BRASÍLIA -O Senado encontrou uma fórmula para burlar a lei antinepotismo, que proíbe a contratação de parentes: usa prestadoras de serviços terceirizados para empregar familiares de funcionários. Pelo menos três diretores da Casa e duas empresas estão envolvidos no esquema, revela reportagem de Adriana Vasconcelos e Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do jornal O Globo. Uma delas, a Aval, tem como responsável José Carvalho de Araújo, o mesmo empresário que foi preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Mão de Obra, acusado de participar de fraude de outras licitações na Casa.

O Senado perdeu na semana retrasada seu diretor-geral e, na última sexta-feira, o diretor de Recursos Humanos, sob suspeita de omissão de patrimônio. Agora, deverá cobrar explicações de outros três que têm filhos e esposa empregados pela Servegel, prestadora de serviços do setor de Arquivo, e pela Aval, que fornece técnicos e serviços de limpeza ao Prodasen, área de informática da instituição.

O diretor de Gestão de Documentos do Arquivo do Senado tem um filho e um irmão trabalhando na Casa. No Arquivo também trabalha o filho do diretor da Subsecretaria de Suprimentos da Gráfica do Senado. Segundo a Advocacia-Geral do Senado, a triangulação não é ilegal. O problema é a suspeita de ingerência dos diretores para favorecer parentes. Estima-se que cerca de 90% dos terceirizados têm vínculo com funcionários da Casa, informa a matéria de Adriana Vasconcelos e Leila Suwwan.

Depois dos escândalos com o afastamento do diretor-geral e o pagamento de horas extras no recesso, o Senado ainda esconde informações: não forneceu a lista de funcionários terceirizados. Rumores sobre irregularidades nos contratos com empresas são constantes nos corredores do Senado, criticado por ser uma caixa-preta. Além de dificultar o acesso aos contratos, que são públicos, a Casa se negou a fornecer lista de funcionários terceirizados. Um servidor do Senado que já exerceu cargo de chefia explicou que todo esse cuidado serviria para acobertar irregularidades. Ele pediu que sua identidade fosse resguardada por temer retaliação. Jarbas defende que Mesa do Senado anule o pagamento de horas extras durante o recesso

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