A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sexta-feira, 20 de março de 2009
$ENADORES RECORREM À TÁTICA DO JABUTI
Apesar de todas as críticas pelo descalabro administrativo, abusos com dinheiro público, privilégios, cegueira e desconhecimento no Senado, o Presidente da casa é recebido no AMAPÁ aos "gritos de “ei, ei, ei, Sarney é nosso rei”", para as comemorações do Dia de São José, padroeiro do Estado, com fogos de artifício e bandinha, onde "deve se encontrar com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para o tradicional equinócio – quando o sol está diretamente sobre a linha do equador, bem no centro entre os hemisférios norte e sul, e os dias e as noites têm a mesma duração.
A população do Amapá já fez a coroação e reconheceu como REI o Presidente do Senado. A postura aristocrática e a gastança exagerada e despudorada deixa realmente esta imagem de REI SOL, que foi aquele rei que se isolou num palácio onde a corte se apropriava dos recursos públicos e transformava o povo em serviçais e meros operários. O final deste reinado todos devem saber.
Agora os senadores buscam vestir a couraça do jabuti para não lerem as denúncias do descalabro e não escutarem o clamor popular pedindo a extinção da casa legislativa e a redução do orçamento e do número de deputados. Agirão tentando esconder as improbidades e desprezar as mazelas do poder, de modo a manter o "STATUS QUO" de membros da corte de uma república violada nos seus princípios e objetivos democráticos.
Leiam estes artigos publicados em ZH de 20/03/2009
DIRETO DE BRASÍLIA | Klécio Santos - Tática do jabuti
Está em curso uma operação abafa no Senado. Diante do lamaçal exposto diariamente nos jornais, os senadores esqueceram as diferenças partidárias e renovaram o espírito corporativista da Casa. Por interesse do Planalto e da oposição, a ordem é retomar as votações, varrendo os escândalos para baixo do carpete azul do plenário.
O armistício entre Tião Viana (PT) e Renan Calheiros (PMDB) é eloquente. Magoado com a derrota para José Sarney na disputa pelo comando da Casa, Viana estaria vazando para a imprensa o festival de mordomias. O revide foi imediato, com a revelação de que o petista havia emprestado um celular do Senado para a filha viajar ao Exterior. Ninguém, porém, está à vontade para acabar com a balbúrdia.
Ontem, os senadores se revezaram ao microfone para denunciar uma suposta campanha da mídia contra o Senado. O próprio Heráclito Fortes (DEM-PI), responsável pela administração da Casa, subiu à tribuna reclamando da paranoia que estaria contaminando o plenário. Chegou a defender o emprego da “tática do jabuti”. O melhor seria esconder a cabeça, aguentar as pauladas na couraça e depois seguir em frente. É o que gostaria de fazer a maior parte dos senadores.
Ao invés de tomar providências somente quando um escândalo vem à tona, o ideal seria estudar a adoção de medidas para evitar a reedição dos desvios éticos.
– Devíamos estar angustiados para saber o que fazer – reclamou Pedro Simon, demonstrando tristeza com a situação.
Rosana de Oliveira - Cúpula da AL-RS tem 19 cargos
A descoberta de que o Senado tinha 181 diretores deixou no ar uma pergunta: e nas outras casas legislativas, quantos são?
Na Assembleia Legislativa gaúcha, a nova estrutura administrativa – aprovada no final do ano passado – é formada por um superintendente-geral (FG de R$ 10.910,09), três superintendentes de área (FG de R$ 10.455,50), 15 diretores (FG de R$ 8.182,56) e 42 coordenadores de divisão (FG de R$ 4.849,04). Os valores entre parênteses são os da função gratificada para cada cargo. No caso dos servidores efetivos, esse valor é acrescido aos salários até o limite de R$ 22.111, teto do Estado. Para os CCs, é o total da remuneração bruta.
Organograma - No topo da estrutura administrativa da Assembleia está o superintendente-geral, João Mota. Logo abaixo, o superintendente Legislativo, Jorge Grecellé, o superintendente administrativo-financeiro, Marcelo Cardona Rocha, e o superintendente de comunicação social e relações institucionais, Celso Augusto Schröder. Cada superintendência é dividida em departamentos, cada um com um diretor. Os departamentos têm divisões, chefiadas por coordenadores que precisam ser funcionários de carreira.
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