A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
domingo, 22 de março de 2009
O REI E SUA MASMORRA
LEIA ESTE ARTIGO E RESPONDA PARA SÍ MESMO...
VALE A PENA VOTAR EM SENADOR DEFENDENDI A EXISTÊNCIA DE UM SENADO?
VALE A PENA ESTA NAÇÃO CONTINUAR TRABALHANDO DURO PARA FINANCIAR A CORTE EM BRASÍLIA (A NOSSA CORTE DE VERSALHES) ONDE IMPERAM O DESCALABRO ADMINISTRATIVO, A IMPROBIDADE, A IMPUNIDADE, A GANÂNCIA COM DINHEIRO PÚBLICO E FORMAS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO?
VAMOS CONTINUAR SENDO ESBULIADOS E REFÉNS DE GRUPOS CRIMINOSOS DENTRO E FORA DO GOVERNO?
DIRETO DE BRASÍLIA - Klécio Santos - O rei e sua masmorra
A construção de uma cela de 8,97 m² no subsolo do Senado poderia ser a primeira obra útil da Casa. Mas, como impera a impunidade, torrar R$ 8 mil numa masmorra parece piada. O objetivo não era punir parlamentares, mas sim pessoas que cometam crimes dentro do Senado ou abrigar detidos que forem dar depoimentos em CPIs. Se fosse o contrário, a nova cela já corria risco de superlotação. Afinal, um terço dos senadores responde a processos, que vão desde crimes eleitorais e manutenção de trabalho escravo a desvio de recursos públicos, estelionato e formação de quadrilha. A descoberta da obra é o desfecho de mais uma semana de escândalos no Senado, que chegou ao ápice com a revelação de que existem 181 diretores na Casa.
O mais incrível é que os senadores alegam desconhecer a existência de tantos diretores. Agora se entende o porquê da comemoração exagerada dos servidores tão logo foi anunciada a vitória de José Sarney. A vibração era maior do que a protagonizada pelos apoiadores de Renan Calheiros que, ao lado do DEM e com a chancela do presidente Lula, firmaram uma aliança inusitada em torno de Sarney, de olho na sucessão presidencial em 2010. Foi justamente Sarney quem criou 70% dos cargos, um festival de apadrinhamento jamais visto na história do Congresso. Diante das denúncias, não restou outra alternativa senão a degola de 50 diretores e, na esteira dos escândalos, a suspensão da construção da cela.
São medidas paliativas diante do que ainda continua acobertado pelo Senado, que omite informações básicas como o controle de presenças no plenário. Enquanto as mordomias continuam protegidas em uma caixa-preta, a léguas de distância de Brasília Sarney era aclamado aos gritos de “rei” pela população do Amapá.
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