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sexta-feira, 27 de março de 2009

Desde 2003, Jornalista nomeada por Sarney trabalhou para cinco candidatos ganhando salário do Senado sem se licenciar.



MAIS ESTA IMPROBIDADE NO SENADO...

Com salário do Senado e sem se licenciar, jornalista nomeada por Sarney trabalhou para cinco candidatos desde 2003 - O Globo de 26/03/2009;
Maria Lima

BRASÍLIA - Desde 2003, quando foi nomeada pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) para a Diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento do Senado, a advogada e jornalista Elga Mara Teixeira Lopes, hoje diretora de Comunicação Social, tem se ausentado da Casa para se dedicar, como analista de pesquisa de opinião, a campanhas eleitorais sem se licenciar, recebendo vencimentos ora só do Senado, ora do Senado e dos contratos com os políticos. Elga afirma que trabalhou nas campanhas quando estava de férias e disse que apresentaria documentos.

Na Diretoria de Recursos Humanos não há registro de afastamento ou licença nesse período. Consta que Elga foi contratada no Senado em 28/02/2003 como secretária parlamentar e nunca foi desligada. Em 2004, trabalhou na campanha de João Paulo (PT) à prefeitura de Recife. Em 2006, passou pela campanha do senador Delcídio Amaral (PT) ao governo de Mato Grosso do Sul; pelo Amapá, onde atuou na campanha de Sarney; e ainda no segundo turno da campanha de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. (Leia mais: MPF pede informações ao Senado, que gastou R$ 27,5 milhões em viagens)

" A Elga trabalhou durante uma parte da minha campanha de 2006, mas depois foi chamada pelo Sarney para ir para o Amapá. Ela teve que ir embora porque ele estava apertado lá "
- disse Delcídio.

- A Elga foi para a campanha do Sarney no Amapá, e no segundo turno no Maranhão. Esteve lá o tempo inteiro e trabalhou bastante. Dizia que era contratada do Senado, de onde vinha seu pagamento, e que tinha sido levada para lá pelo Sarney - diz Ricardo Soares, coordenador de rádio e TV das campanhas de Sarney e Roseana.

E em 2008, contratada pela equipe do publicitário Kaká Colonesi, ficou dois meses em Manaus, na campanha do candidato a prefeito Omar Aziz (PMN). Pessoas que trabalharam com Elga nessas campanhas atestam que ela passou períodos de até dois meses nos locais. Com mestrado em pesquisa de opinião na França, ela tem fama no mercado nessa área. No Senado, já foi diretora da Secretaria de Pesquisa de Opinião Pública.

- Em 2006, não exerci qualquer função nas campanhas de Roseana e do senador José Sarney. Estive em São Luís por poucos dias, quando dei, literalmente, palpites na análise de pesquisa de opinião da campanha de governadora de Roseana - mandou dizer Elga, confirmando que nesse período só recebeu do Senado.
Procurador estuda pedir devolução dos salários

O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (TCU), Marinus Marsico, afirmou que tanto a Constituição quanto o estatuto do servidor público - que vale para os celetistas - diz que uma prestação de serviço fora de sua função só é permitida se não prejudicar a original. Se ficar provado que Elga Mara Teixeira Lopes se ausentou de Brasilia sem uma licença ou afastamento sem vencimentos, o TCU pode entrar com uma ação pedindo que ela devolva os salários pagos pelo Senado nesses períodos.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA

FORA SENADO! PELA EXTINÇÃO PARA O BEM DA DEMOCRACIA. Se tivéssemos justiça no Brasil, esta jornalista deveria ser exonerada e devolveria os salários recebidos ilegalmente durante o tempo que trabalhou para interesses privados e eleitoreiros. E seu Chefe exonerado das funções por improbidade administrativa, por ser conivente com ilegalidades como desvio de função. Deveriam ser apuradas as faltas não justificadas e horas não trabalhadas na função pública. Infelizmente, os senadores brasileiros são inimputáveis. As nossas leis não os alcançam, salvo para conceder altos salários, privilégios e vários benefícios que só tem aqui no Brasil.

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