A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sábado, 21 de março de 2009
A CORTE, OS NOBRES E OS BOBOS
LEIAM ESTE CRIATIVO E OPORTUNO ARTIGO. ELE RETRATA DE FORMA CÍNICA AS RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E O POVO AQUI NESTE PAÍS CHAMADO BRASIL. É BOM LEMBRAR QUE INTEGRAM O ESTADO (GOVERNO) O EXECUTIVO, O JUDICIÁRIO E O LEGISLATIVO.
A SEGUIR...
A corte, os nobres e os bobos no Brasil - Sander Dantas Cavalcante - Artigo publicado por O Globo de 20/03/2009
Quem nunca ouviu falar dos bobos que existiam à época dos grandes reinados, cujo ofício era distrair os reis e a nobreza que frequentava a corte real? Pulavam, giravam, faziam mágica, contavam piadas, esclarecendo-se que nas piadas as vítimas eram os próprios bobos, e ai do bobo que se metesse a esperto e fizesse piada contra o rei ou algum nobre. Forca, na certa.
E, por mais humilhação que passasem, os bobos tinham que transparecer felicidade. Afinal de contas, cara feia poderia deixar os "sangue-azuis" de mau humor e o bobo estava ali justamente para uma finalidade diferente disso, ou seja, o bobo estava ali para ser bobo mesmo, para fazer graça, para fazer rir.
Trazendo esse quadro para a um imaginário país, que vislumbro hipoteticamente, sinceramente me ocorre certa similitude. Vejo várias cortezinhas regionalizadas, com seus reizinhos e sua fiel nobreza, atreladas essas cortezinhas à Corte Central, muito bem construída, diga-se de passagem, sob as ordens de um idealista, com o toque genial de um deus centenário da arquitetura moderna. Nessa Corte Central encontra-se nosso Rei e seus nobres súditos. Ali acontece de tudo, grandes festas, noitadas, registrando-se, todavia, que os nobres são muito cortezes, pois a troca de favores é constante. Ah, lá eles têm um hobby interessante: um nobre, vez ou outra, escuta a conversa dos outros nobres, mas é só de brincadeira. E não se pode negar que são bastante criativos. Sim, criativos, pois não é que inventaram uma dança exótica, chamada mensalão, onde quem não pagar a entrada dança! Dança de verdade, viu?
Tem também outra brincadeira que eles gostam "prá valer", que consiste no aumento de juros e de impostos. Também vale ressaltar que são muito preocupados com a saúde, a segurança e o transporte, assim como as condições da malha viária. O que dizem por aí é mentira. Eles se preocupam à beça com esses quesitos, pois todos eles têm plano de saúde de primeira, segurança particular, carrões blindados, um luxo, meu irmão, e olha que só passeiam em vias mordeníssimas, sem nenhum buraco, constantemente revisadas por serviço de manutenção.
Como é? Quem paga a conta? E para que servem os bobos?
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