VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VOTO ZERO NAS ELEIÇÕES2010 - Segundo o IBOPE, as eleições para Congresso poderão mostrar abstenções

As eleições para Congresso poderão mostrar abstenções - 9/6/2010 - Carlos Fehlberg / Política para Políticos

O Presidente de Instituto também admite aos empresários dificuldade para eleições

Para o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, as eleições para a Câmara e o Senado podem surpreender e apresentar um elevado índice de abstenção dos eleitores neste ano. Segundo ele "pode ser uma surpresa no sentido de boa parte do eleitorado não indicar nome nenhum, votando em branco" admitiu ele, após participar de evento do Grupo de Líderes Empresariais em São Paulo.

Observa também que nomes conhecidos enfrentarão problemas para se eleger por conta dos vários episódios de denúncia de corrupção que envolveram deputados e senadores. De qualquer maneira considera cedo para dizer se haverá renovação significativa do Senado e da Câmara Federal. "O pessoal está mais ligado, neste momento, em quem vai ganhar a Copa do Mundo. Agora, na hora em que o eleitor se ligar, a partir do final de julho, início de agosto, eu posso responder se vai haver uma renovação ou não", prevê ele.

O Ibope deve iniciar as pesquisas sobre a eleição legislativa a partir de 1º de agosto. Para o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, a eleição presidencial será decidida por um terço do eleitorado, que só definirá seu voto depois da Copa do Mundo.

Código eleitoral

O presidente do Senado, José Sarney, anunciou ontem a criação de uma comissão de seis juristas para propor mudanças no Código Eleitoral, a ser presidida pelo ministro José Antônio Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. A comissão terá um prazo de seis meses para apresentar as mudanças, que constarão de projeto de lei a ser votado pelo Congresso Nacional. Para o presidente do Senado a legislação eleitoral brasileira é "caótica" e "dispersa", e o Congresso Nacional deve ao país um texto que organize "todo o emaranhado legal".

"O ministro Carlos Velloso, há alguns anos, chegou a apresentar um anteprojeto sobre o tema, mas o texto não andou com a celeridade necessária. Todo parlamento é assim, as coisas só se fazem de forma objetiva e definitiva quando é absolutamente necessário, quando chegamos a um ponto crítico", lembra Sarney. Será mais uma comissão de juristas formada pelo Senado para reformar códigos considerados obsoletos. A primeira foi instalada em 2008 e ofereceu sugestões para o Código de Processo Penal, que foram transformadas em projeto de lei. O texto tramita na forma de substitutivo do relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, senador Renato Casagrande, e já teve a primeira sessão de discussão antes da votação. A segunda comissão, instalada em 2009, analisa mudanças no Código de Processo Civil.

E recontratar...

O Senado vai recontratar 1.200 funcionários terceirizados... Em 2009, o Senado viveu uma crise depois do surgimento de denúncias de horas extras pagas no recesso e irregularidades nos contratos de serviços terceirizados. Ao todo, 34 contratos que empregavam 3,5 mil pessoas. Uma auditoria recomendou novas licitações e corte de 30% do pessoal. O Senado não fez os cortes.

Prazo às convenções

Está chegando o prazo fatal para que os partidos políticos façam as convenções nacionais para oficializar seus candidatos para presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, estadual ou distrital. Segundo a legislação os partidos têm até o dia 30 de junho para oficializar as candidaturas. O PV, da pré-candidata à Presidência, Marina Silva, vai realizar nesta quinta sua convenção nacional em Brasília, no Centro de Convenções Brasil 21. Com os nomes de candidato à Presidência e vice já definidos, o encontro deve definir os indicados para os demais cargos e as alianças do partido para as eleições de outubro.

No fim de semana, o PSDB reúne lideranças em Salvador para confirmar a candidatura de José Serra. Trata-se do mesmo local, onde ele iniciou sua pré-campanha, em abril. A dúvida é se a convenção vai terminar ou não sem a definição de um vice... No domingo será a vez do PT que confirmará oficialmente a candidatura de Dilma Rousseff. O presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, será confirmado como vice. Um dia antes, Temer participa da convenção nacional do PMDB, também em Brasília. Já o PSB realiza a convenção nacional em Brasília, no dia 14. No dia seguinte será a vez do PCdoB. O PPS e o PSTU marcaram os encontros nacionais para 26 de junho. DEM e PSOL optaram por promover as convenções no final do mês, em 28 e 30 de junho.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Só vou votar para Presidente, Governador e Deputado Estadual. Para o Congre$$o meu voto é ZERO! Nulo! Deixei de ser otário do Sarney, do Temmer, do Renan e de outros que virão. O dia em que o povo acordar, o senado será extinto, o número de deputados será reduzido pela metade, assim como o orçamento para o Congresso. O Brasil não precisa e nem tolera máquinas estatais caras e improdutivas. Para que o povo brasileiro deve pagar salário altíssimos para tantos deputados se as decisões são por voto de bancada? Não há motivos para continuar financiando esta máquina cara para funcionar apenas três dias por semana. Não há custo- benefício já que quem está legislando é o Executivo (80% das leis são de sua iniciativa) e o Judiciário (que não aplica a maioria das leis elaboradas pelo parlamento). O Congresso custa bilhões para o país, um dinheiro que poderia ser muito bem empregado na educação, na saúde, na segurança e na moradia. Como o regime democrático exige representantes do povo, nada mais justo criar apenas uma câmara legislativa e estabelecer em lei específica um número mínimo de parlamentares e assessores.

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