A NOTÍCIA:
ZERO HORA 28/11/2012 | 01h25
Na conta do contribuinte
Senado vai gastar R$ 5 milhões com IR de senadores que não recolheram valores. Diante da repercussão negativa do caso, 46 senadores e ex-senadores resolveram pagar

Casa, comandada por José Sarney, assumirá débito de R$ 5 milhões com o Fisco Foto: senado / Agência Senado
O Senado vai gastar R$ 5 milhões para quitar a dívida de Imposto de Renda não recolhido sobre o 14º e 15º salários dos senadores nos últimos cinco anos.
Pelos dados divulgados no final da noite desta terça-feira, mais da metade dos 81 senadores decidiram quitar com dinheiro público as parcelas do imposto cobrada pela Receita Federal. No valor de R$ 26,7 mil cada, os salários extras foram pagos aos senadores no período de 2007 a 2011.
A Diretoria-Geral do Senado informou que vai transferir para o contribuinte a despesa extra de R$ 5.043.141,43 referentes ao imposto de renda de 119 senadores, incluindo titulares, suplentes e ex-senadores.
A Casa divulgou apenas a lista com o nome de atuais e ex-senadores que se comprometeram a quitar o débito com dinheiro próprio. Entre os 46 parlamentares que vão tirar do próprio bolso o valor que deve ser repassado para a Receita estão os atuais ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Marta Suplicy (Cultura) e Edison Lobão (Minas e Energia), e outros políticos que não exercem mais o mandato, como Marina Silva (ex-ministra do Meio Ambiente) e o ex-vice-presidente da República Marco Maciel.
Imposto de senadores consumiu R$ 5 milhões
O Senado pagou R$ 5 milhões à Receita Federal para quitar a dívida do Imposto de Renda não recolhido sobre o 14º e 15º salários dos senadores nos últimos cinco anos. O gasto é referente ao débito de 119 senadores e ex-senadores que não recolheram o imposto entre 2007 e 2011.
O desgaste da decisão levou 46 senadores a decidir bancar a dívida por conta própria. Ontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), assumiu, por escrito, compromisso de ressarcir o Senado pelo seu Imposto de Renda. Ana Amélia Lemos (PP-RS), igualmente.
A lista dos que decidiram assumir a dívida inclui parlamentares que não estão no exercício do mandato, como os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Edison Lobão (Minas e Energia), Aloizio Mercadante (Educação), Marta Suplicy (Cultura), a ex-ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e o ex-vice-presidente Marco Maciel.
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