VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sábado, 13 de junho de 2015

FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO



ZERO HORA 13 de junho de 2015 | N° 18192


EDITORIAIS



Prefeitos que, mesmo sem atender a demandas mínimas das comunidades, vêm desembolsando elevadas somas de dinheiro público em supostas premiações pelo desempenho em suas gestões só podem merecer rechaço por parte dos munícipes. É difícil acreditar que gestores com dificuldades para tapar buracos de rua e melhorar os serviços de saúde, entre tantos outros problemas igualmente sérios, se imaginem capazes de convencer a sociedade da seriedade desses prêmios. Basta perguntar se bancariam esse tipo de promoção com dinheiro do próprio bolso.

Denunciado pela Rádio Gaúcha, o esquema é semelhante ao que envolve a realização de uma infinidade de cursos para vereadores e seminários dirigidos a representantes dos três poderes, em todas as esferas da federação. A particularidade, no caso, é que a própria entidade promotora do evento de premiação admite “critérios subjetivos” para a escolha dos “melhores prefeitos”, entre os que consentem pagar o preço de inscrição, obviamente, com dinheiro dos contribuintes. O ponto em comum é o fato de os troféus serem entregues sempre em resorts de cidades turísticas, com direito a registro de imagens para serem usadas como propaganda política.

Os vereadores, ao quais caberia fiscalizar e denunciar excessos, na maioria das vezes integram a base de apoio da administração municipal, frequentemente por interesses fisiológicos. A reação dos munícipes não pode se restringir à revolta. É preciso que pressionem as instituições para punir os abusos já ocorridos e evitar sua repetição.

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