VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 23 de março de 2016

ADVERTÊNCIA PERTINENTE



ZERO HORA 23 de março de 2016 | N° 18480


EDITORIAIS




De todas as críticas que o ex-governador cearense Ciro Gomes fez aos atores da intrincada realidade política brasileira, em entrevista concedida ontem à Rádio Gaúcha, uma das mais contundentes foi dirigida ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem ele foi ministro da Integração Nacional entre 2003 e 2006. Na opinião do pedetista, que também já disputou a Presidência da República e ainda pretende voltar a se candidatar ao cargo, Lula é o grande responsável pela crise porque de uns tempos para cá, se autorizou a brincar de Deus e está confundindo a República.

Ciro posiciona-se com firmeza contrário ao impeachment por não identificar crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff, mas considera “um erro imperdoável” o uso do ministério para proteger Lula na investigação da Lava-Jato. “É o maior disparate que já vi em minha vida” – critica.

E não perdoa Lula pelas alianças feitas durante sua administração. Ao criticar lideranças do PMDB que hoje articulam pela saída da presidente, ele mira novamente em Lula: “Foi a irresponsabilidade dele que colocou essa gente na linha de sucessão do país”.

Reconhecido como um político polêmico, por emitir opiniões fortes, Ciro Gomes confessa que neste momento está apreensivo com os rumos do país, que define como “marcha da insensatez”. Com sua longa experiência em gestão pública, ele diz que o governo Dilma é indefensável, mas a democracia deve ser preservada e que o caminho para se evitar que o clima de beligerância resulte em tragédia é o respeito integral à Constituição. Quanto a isso, não há do que discordar.

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