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quarta-feira, 8 de maio de 2013

NAS ASAS DA REGALIA


ZERO HORA 08 de maio de 2013 | N° 17426

Senado paga até R$ 20 mil para assessor de check-in

Renan sinalizou que manterá equipe com supersalários para despachar malas



Fazer check-in e despachar malas. Tarefas corriqueiras para quem usa serviços aéreos, menos para senadores. Nove servidores, com salários que vão de R$ 14 mil a R$ 20 mil, têm como função poupar os congressistas desses aborrecimentos. Mesmo tendo anunciado desde a posse uma série de medidas moralizadoras e de redução de gastos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deverá incluir a regalia nos cortes de custos.

A existência dos nove encarregados de fazer check-in foi divulgada em reportagem do jornal Folha de S.Paulo em sua edição de ontem.

Renan disse que vai continuar promovendo cortes de gastos no Senado, mas não mencionou nenhuma ação que atinja diretamente benefícios dos seus colegas.

– Cortamos mais de R$ 300 milhões em dois anos. Estamos racionalizando processos, dando mais eficiência, fazendo mais com menos. Assumi o compromisso de que, diagnosticado qualquer problema, vamos resolvê-lo. A nossa vontade é total no sentido de acertar – afirmou o presidente do Senado.

Questionado se pretende extinguir as funções de servidores responsáveis por fazer o check-in dos senadores no Aeroporto de Brasília, entre outras regalias aos parlamentares, Renan desconversou:

– Estamos fazendo o que é possível no sentido de cumprir todos os compromissos com relação à racionalização e ao corte de despesas, a eliminação do privilégio, do desperdício. Tudo o que for diagnosticado, será resolvido. Essa é nossa disposição: acertar, resolver, reduzir o gigantismo do Senado.

Os carregadores de luxo, ou “funcionários do setor de serviços aeroportuários”, são apenas uma das regalias desfrutadas pelos congressistas. Eles atuam no Aeroporto de Brasília, onde os senadores têm a sua disposição uma espécie de sala VIP para aguardarem o embarque. O espaço permite que eles esperem a chamada para os voos separadamente dos demais passageiros.

Por mês, cada senador tem direito a cinco passagens aéreas de ida e volta da capital do seu Estado para Brasília. A escolha dos voos segue a agenda dos congressistas, o que leva o Senado a pagar com frequência tarifas cheias – sem descontos oferecidos pelas companhias aéreas.

BRASÍLIA

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