FOLHA.COM 07/05/2013 - 12h40
Renan sinaliza que manterá serviços de auxiliar de check-in no Senado
GABRIELA GUERREIRO
FELIPE SELIGMANN
DE BRASÍLIA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou nesta terça-feira que não vai incluir regalias que hoje parlamentares da Casa possuem nos cortes de gastos promovidos na reforma administrativa que colocou em curso na instituição.
Reportagem da Folha de hoje mostrou que o Senado mantém nove funcionários, com remuneração líquida entre R$ 14 mil e R$ 20 mil, para fazer check-in e despachar malas dos senadores.
Renan disse que vai continuar promovendo cortes de gastos no Senado, mas não mencionou nenhuma ação que atinja diretamente benefícios dos seus colegas.
"Nós já cortamos mais de R$ 300 milhões em dois anos. Estamos racionalizando processos, dando mais eficiência, fazendo mais com menos. Assumi o compromisso de, diagnosticado qualquer problema, resolvê-la. A nossa vontade é total no sentido de acertar."
Questionado pela Folha se pretende extinguir as funções de servidores responsáveis por fazer o check-in dos senadores no Aeroporto de Brasília, entre outras regalias, Renan desconversou.
"Estamos fazendo o que é possível fazer no sentido de cumprir todos os compromissos com relação à racionalização e ao corte de despesas, a eliminação do privilégio, do desperdício. Tão logo essas coisas sejam diagnosticadas, vamos fazê-lo", disse."Tudo o que for diagnosticado, será resolvido. Essa é nossa disposição. De acertar, de resolver, de reduzir o gigantismo do Senado."
Os carregadores de luxo, ou "funcionários do setor de serviços aeroportuários", são apenas uma das regalias desfrutadas pelos congressistas.
Eles atuam no Aeroporto de Brasília, onde os senadores têm à sua disposição uma espécie de sala "vip" para aguardarem o embarque. A sala permite que eles esperem a chamada para os voos separadamente dos demais passageiros.
Pedro Ladeira/Folhapress
Renan Calheiros, presidente do Senado, que prometeu reduzir gastos na Casa quando assumiu
Por mês, cada senador tem direito a cinco passagens aéreas de ida e volta da capital do seu Estado para Brasília. A escolha dos voos segue a agenda dos congressistas, o que leva o Senado a pagar com frequência tarifas cheias --sem descontos oferecidos pelas companhias aéreas.
Em fevereiro, quando assumiu o cargo, Renan anunciou medidas que vão reduzir os gastos da instituição em mais de R$ 300 milhões.
Os principais alvos da gestão austera anunciada pelo peemedebista são os servidores da Casa.
Foram extintos, por exemplo, o serviço ambulatorial gratuito no Senado, contratos de mão de obra com empresas terceirizadas e funções de assessores.
Os senadores, porém, continuam desfrutando de benefícios como atendimento médico sem limite de reembolso (extensivo a cônjuges e dependentes até 21 anos), gastos ilimitados com telefone celular e assinaturas de jornais e revistas custeados pelo Senado.
Editoria de Arte/Folhapress
Renan sinaliza que manterá serviços de auxiliar de check-in no Senado
GABRIELA GUERREIRO
FELIPE SELIGMANN
DE BRASÍLIA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou nesta terça-feira que não vai incluir regalias que hoje parlamentares da Casa possuem nos cortes de gastos promovidos na reforma administrativa que colocou em curso na instituição.
Reportagem da Folha de hoje mostrou que o Senado mantém nove funcionários, com remuneração líquida entre R$ 14 mil e R$ 20 mil, para fazer check-in e despachar malas dos senadores.
Renan disse que vai continuar promovendo cortes de gastos no Senado, mas não mencionou nenhuma ação que atinja diretamente benefícios dos seus colegas.
"Nós já cortamos mais de R$ 300 milhões em dois anos. Estamos racionalizando processos, dando mais eficiência, fazendo mais com menos. Assumi o compromisso de, diagnosticado qualquer problema, resolvê-la. A nossa vontade é total no sentido de acertar."
Questionado pela Folha se pretende extinguir as funções de servidores responsáveis por fazer o check-in dos senadores no Aeroporto de Brasília, entre outras regalias, Renan desconversou.
"Estamos fazendo o que é possível fazer no sentido de cumprir todos os compromissos com relação à racionalização e ao corte de despesas, a eliminação do privilégio, do desperdício. Tão logo essas coisas sejam diagnosticadas, vamos fazê-lo", disse."Tudo o que for diagnosticado, será resolvido. Essa é nossa disposição. De acertar, de resolver, de reduzir o gigantismo do Senado."
Os carregadores de luxo, ou "funcionários do setor de serviços aeroportuários", são apenas uma das regalias desfrutadas pelos congressistas.
Eles atuam no Aeroporto de Brasília, onde os senadores têm à sua disposição uma espécie de sala "vip" para aguardarem o embarque. A sala permite que eles esperem a chamada para os voos separadamente dos demais passageiros.
Pedro Ladeira/Folhapress
Renan Calheiros, presidente do Senado, que prometeu reduzir gastos na Casa quando assumiu
Por mês, cada senador tem direito a cinco passagens aéreas de ida e volta da capital do seu Estado para Brasília. A escolha dos voos segue a agenda dos congressistas, o que leva o Senado a pagar com frequência tarifas cheias --sem descontos oferecidos pelas companhias aéreas.
Em fevereiro, quando assumiu o cargo, Renan anunciou medidas que vão reduzir os gastos da instituição em mais de R$ 300 milhões.
Os principais alvos da gestão austera anunciada pelo peemedebista são os servidores da Casa.
Foram extintos, por exemplo, o serviço ambulatorial gratuito no Senado, contratos de mão de obra com empresas terceirizadas e funções de assessores.
Os senadores, porém, continuam desfrutando de benefícios como atendimento médico sem limite de reembolso (extensivo a cônjuges e dependentes até 21 anos), gastos ilimitados com telefone celular e assinaturas de jornais e revistas custeados pelo Senado.
Editoria de Arte/Folhapress
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