VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NORMAS PARA CC DIVIDEM DEPUTADOS

ZERO HORA 17 de agosto de 2012 | N° 17164

ASSEMBLEIA. Normas para CCs seguem em debate. Deputados estão divididos quanto à atuação de servidores pagos pela Casa dentro dos partidos


A Assembleia Legislativa começou a discutir ontem, em reunião com líderes de partidos e de bancadas, regras referentes ao trabalho de funcionários com cargo em comissão (CC). Até a próxima semana, o presidente da Casa, Alexandre Postal (PMDB), quer ter um posicionamento das bancadas para tentar consolidar novas normas. Há cerca de 1,1 mil CCs no parlamento.

O debate foi provocado por reportagem da RBS TV em que foram mostrados casos de CCs que estariam em desvio de função, exercendo atividades, por exemplo, nos diretórios dos partidos. O parlamento já abriu sindicância para apurar um dos casos mostrados pela reportagem – o de José Cláudio Goldani, que era assessor do deputado Paulo Azeredo (PDT), mas trabalhava na rodoviária de Morro Alto. Goldani foi exonerado ontem. Em relação a Sarajane Dalpiaz, que também foi assessora de Azeredo e foi flagrada pela reportagem trabalhando em um mercado em Maquiné, o parlamento está analisando que medida pode ser adotada, já que quando a denúncia veio à tona, ela já havia sido exonerada.

Há deputados que defendem a atuação de CCs nos diretórios, que é histórica no parlamento. Outros, são contra. O que todos concordam é que a Assembleia precisa estabelecer regras. O Ministério Público de Contas entende que é ilegal que pessoas lotadas na Assembleia trabalhem para partidos.

Outro ponto debatido na reunião ontem foi a situação de advogados lotados em bancadas e que atuariam em processos privados ou em ações não relacionadas à assessoria parlamentar. Também foi colocada em discussão a criação de um sistema em que os CCs teriam que elaborar relatórios mensais sobre as atividades desempenhadas.

Postal pediu apoio aos líderes para a votação da resolução que limita em seis o número de CCs que podem atuar fora da Casa. A Mesa aprovou a medida, que precisa passar pelo plenário.


ZERO HORA, DO LEITOR: Novos tempos

Nos anos 80, quando morei no norte do Brasil, as notícias relacionadas com a Assembleia Legislativa de nosso Estado me enchiam de orgulho, pois era uma instituição em que a coisa pública era tratada com seriedade e respeito com o eleitor. Hoje, ao contrário, moro em Porto Alegre e, quando estou em outro Estado, procuro não citar a nossa Casa do Povo. Infelizmente, me envergonha. Florismundo Soares Ferreira, Empresário – Porto Alegre

É inadmissível que os gabinetes dos deputados não tenham controle ou não saibam quantos assessores empregam. Para que tantos assessores se um parlamentar tem a cara de pau de responder que não é ele quem controla a contratação do pessoal que ele mesmo emprega? Difícil é entender como o TCU não responsabiliza criminalmente quem contrata uma quadrilha que rouba o dinheiro público, de forma descarada e sem responsabilidade alguma.Humberto de Almeida Sobrinho. Securitário – São Leopoldo

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