PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA
Com o início da propaganda eleitoral de rádio e TV, a campanha, que vinha morna, vai esquentar. Mesmo quem não gosta de ouvir ou assistir ao bloco da propaganda será apresentado aos candidatos pelos comerciais de 30 segundos que invadirão a programação a qualquer momento no intervalo da novela na TV ou de um programa de rádio, entre um bloco e outro do telejornal, misturados aos anúncios de carros, planos de saúde, serviços bancários e tudo o que se anuncia na mídia para tentar conquistar o consumidor. Gostemos ou não, os candidatos vão entrar na nossa sala e apresentar suas credenciais.
Mesmo que a propaganda seja feita apenas com o objetivo de apresentar as virtudes dos concorrentes, o horário eleitoral também é capaz de revelar seus defeitos. O marketing até pode driblar a falta de conteúdo, mas dificilmente conseguirá ocultá-la dos eleitores mais atentos. Convém prestar muita atenção nas promessas para não se deixar enganar. Cuidado com os candidatos a prefeito que têm solução fácil para tudo: a campanha não pode ser uma feira de ilusões. Cuidado com os vereadores que desconhecem os limites de sua atuação.
A propaganda é apenas uma das formas de conhecer os candidatos e suas propostas. Mais reveladores são os debates e as entrevistas ao vivo, que expõem os pontos fortes e as fragilidades sem os recursos das produções de TV – e sem chance de regravar. Igualmente produtivo é estudar a biografia dos concorrentes para saber o que fizeram no passado, na atividade pública ou na vida privada.
Em uma eleição municipal, nada substitui o contato direto, a conversa olho no olho. Candidatos precisam conhecer os problemas dos bairros para falar com propriedade sobre as soluções que propõem. Deveriam ir para a fila do SUS de madrugada, andar de ônibus na hora do pico, sentir o cheiro que exala dos valões, conferir a qualidade das moradias, dirigir por vias esburacadas e caminhar por ruas sem calçamento para saber como é a vida real.
Com o início da propaganda eleitoral de rádio e TV, a campanha, que vinha morna, vai esquentar. Mesmo quem não gosta de ouvir ou assistir ao bloco da propaganda será apresentado aos candidatos pelos comerciais de 30 segundos que invadirão a programação a qualquer momento no intervalo da novela na TV ou de um programa de rádio, entre um bloco e outro do telejornal, misturados aos anúncios de carros, planos de saúde, serviços bancários e tudo o que se anuncia na mídia para tentar conquistar o consumidor. Gostemos ou não, os candidatos vão entrar na nossa sala e apresentar suas credenciais.
Mesmo que a propaganda seja feita apenas com o objetivo de apresentar as virtudes dos concorrentes, o horário eleitoral também é capaz de revelar seus defeitos. O marketing até pode driblar a falta de conteúdo, mas dificilmente conseguirá ocultá-la dos eleitores mais atentos. Convém prestar muita atenção nas promessas para não se deixar enganar. Cuidado com os candidatos a prefeito que têm solução fácil para tudo: a campanha não pode ser uma feira de ilusões. Cuidado com os vereadores que desconhecem os limites de sua atuação.
A propaganda é apenas uma das formas de conhecer os candidatos e suas propostas. Mais reveladores são os debates e as entrevistas ao vivo, que expõem os pontos fortes e as fragilidades sem os recursos das produções de TV – e sem chance de regravar. Igualmente produtivo é estudar a biografia dos concorrentes para saber o que fizeram no passado, na atividade pública ou na vida privada.
Em uma eleição municipal, nada substitui o contato direto, a conversa olho no olho. Candidatos precisam conhecer os problemas dos bairros para falar com propriedade sobre as soluções que propõem. Deveriam ir para a fila do SUS de madrugada, andar de ônibus na hora do pico, sentir o cheiro que exala dos valões, conferir a qualidade das moradias, dirigir por vias esburacadas e caminhar por ruas sem calçamento para saber como é a vida real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário