EDITORIAL
Primeiro em mais de uma década, o bilionário prejuízo da Petrobras foi potencializado por razões objetivas como a desvalorização do real e os maus resultados da perfuração de poços em águas profundas. Na origem, porém, estão equívocos danosos na administração da empresa resultantes de uma histórica partidarização de seus quadros bem remunerados e da politização até mesmo de questões para as quais deveria ser dado tratamento eminentemente técnico – como a definição dos preços finais, por exemplo. Em consequência dessas deformações, quem deve arcar com o custo são os consumidores, sob a forma de mais desembolsos, além dos acionistas, incluindo investidores de fundos de pensão e os que apostaram na estatal parte do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O impacto negativo da confirmação do anúncio só não foi maior porque a presidente da estatal, Graça Foster, assumiu a missão tradicionalmente delegada a diretores de divulgar os resultados, fato ainda menos comum no caso de maus resultados. A dirigente procurou demonstrar otimismo, garantiu resultados menos desfavoráveis ainda para este ano, admitiu que os preços finais estão defasados e comprometeu-se em levar a questão ao governo, o principal acionista. Nem isso, porém, é suficiente para tranquilizar de vez analistas e investidores.
A questão central é que, independentemente das justificativas buscadas para o prejuízo, a estatal precisa se orientar por critérios rígidos de eficiência empresarial. Isso significa, de imediato, deixar de se pautar por interesses partidários e por critérios populistas para a definição de políticas de preços. Essas são alternativas que acabam impondo sempre um custo elevado demais para consumidores e acionistas.
Por seu histórico de monopólio, ainda longe de ter sido desfeito, e pela relevância de suas encomendas para a indústria, a Petrobras tem influência significativa nos rumos da atividade interna. Qualquer passo em falso acaba, de alguma forma, impactando toda a sociedade, o que não dá à empresa o direito de atuar sem parâmetros mínimos de rentabilidade.
Primeiro em mais de uma década, o bilionário prejuízo da Petrobras foi potencializado por razões objetivas como a desvalorização do real e os maus resultados da perfuração de poços em águas profundas. Na origem, porém, estão equívocos danosos na administração da empresa resultantes de uma histórica partidarização de seus quadros bem remunerados e da politização até mesmo de questões para as quais deveria ser dado tratamento eminentemente técnico – como a definição dos preços finais, por exemplo. Em consequência dessas deformações, quem deve arcar com o custo são os consumidores, sob a forma de mais desembolsos, além dos acionistas, incluindo investidores de fundos de pensão e os que apostaram na estatal parte do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O impacto negativo da confirmação do anúncio só não foi maior porque a presidente da estatal, Graça Foster, assumiu a missão tradicionalmente delegada a diretores de divulgar os resultados, fato ainda menos comum no caso de maus resultados. A dirigente procurou demonstrar otimismo, garantiu resultados menos desfavoráveis ainda para este ano, admitiu que os preços finais estão defasados e comprometeu-se em levar a questão ao governo, o principal acionista. Nem isso, porém, é suficiente para tranquilizar de vez analistas e investidores.
A questão central é que, independentemente das justificativas buscadas para o prejuízo, a estatal precisa se orientar por critérios rígidos de eficiência empresarial. Isso significa, de imediato, deixar de se pautar por interesses partidários e por critérios populistas para a definição de políticas de preços. Essas são alternativas que acabam impondo sempre um custo elevado demais para consumidores e acionistas.
Por seu histórico de monopólio, ainda longe de ter sido desfeito, e pela relevância de suas encomendas para a indústria, a Petrobras tem influência significativa nos rumos da atividade interna. Qualquer passo em falso acaba, de alguma forma, impactando toda a sociedade, o que não dá à empresa o direito de atuar sem parâmetros mínimos de rentabilidade.
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