VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O SONHO DA CASA PRÓPRIA TORNANDO-SE REALIDADE


JORNAL DO COMERCIO 07/05/2014


EDITORIAL



Quem casa quer casa e longe de casa. Esse adágio popular era muito comum e nossos pais e avós não só o ouviram como o repetiram muito, há alguns anos. Porto Alegre teve lampejos de iniciativas muito boas, uma das quais não apenas persiste até hoje como é motivo de tombamento histórico e estudos sobre seus personagens que ganharam notoriedade nacional, caso de Elis Regina. Trata-se da chamada Vila do IAPI, sigla que denominava, então, o Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários. Havia também o mesmo instituto para bancários, comerciários e empregados de transporte coletivo. Depois, veio o Banco Nacional de Habitação, o popular BNH, que ergueu milhares de imóveis em todo o Brasil e, realmente, tornou bem mais acessível o sonho da casa própria para milhares, talvez milhões de pessoas.

No entanto, com alta inflação e pressionado por alguns demagogos, o governo federal acabou por não reajustar as prestações dos empréstimos e o desequilíbrio entre receitas e pagamentos das obras acabou por fazer ruir a bela iniciativa.

Passaram-se os anos e eis que o Brasil continuou apresentando déficit habitacional nas grandes cidades como, igualmente, nos pequenos municípios interioranos. Até hoje se fala que faltam cerca de 6 milhões de moradias. No entanto, veio o programa Minha Casa Minha Vida, outra iniciativa que atende aos anseios e, aos poucos, faz com que o sonho da casa própria torne-se uma realidade risonha. Além disso, a Caixa Econômica Federal (CEF) efetuou o seu 10º Feirão da Casa Própria. E no primeiro fim de semana movimentou mais de R$ 3,5 bilhões em negócios, na cidade de São Paulo, a primeira a receber o evento, que teve 64.744 visitantes. O Feirão Caixa da Casa Própria na capital paulista ofereceu mais de 147 mil imóveis, sendo 33 mil imóveis novos ou em construção e cerca de 114 mil usados, distribuídos pelas regiões da capital, Grande São Paulo e Baixada Santista. Ainda conforme o comunicado da Caixa, quem visitou o evento também teve como opção de compra mais de 17 mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

O banco público acrescenta que a rede de agências da Caixa continua a atender as pessoas interessadas em financiar a casa própria, com as mesmas condições do Feirão. Quem contratar neste ano o financiamento imobiliário até 31 de julho poderá começar a pagar a primeira prestação em janeiro de 2015.

Ora, a CEF prova, desta maneira, que a sua autoridade racional tem origem na competência. É a instituição cuja autoridade é respeitada e, por isso, exerce com competência a tarefa que lhe foi confiada pelo governo. O último fim de semana do evento será de 23 a 25 de maio, nas cidades de Campinas (SP), Florianópolis, Porto Alegre e Uberlândia (MG). No total, o Feirão Caixa da Casa Própria está oferecendo mais de 370 mil imóveis nesta edição. Em consequência, não surpreende saber que o total de trabalhadores empregados na construção civil no País, com carteira assinada, cresceu 1,65% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com os mesmos meses de 2013. Foram criadas 57,1 mil vagas, resultado do saldo das contratações menos demissões, atingindo 3,518 milhões de operadores no setor.

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