ROSANE DE OLIVEIRA
O vídeo de um minuto, no qual o PT assusta os eleitores com os “fantasmas do passado”, deve ser visto como um trailer da propaganda eleitoral que os brasileiros verão a partir de agosto e não apenas uma reprise da estratégia (fracassada) que o PSDB usou em 2002. O PT, que tanto criticou o comercial estrelado por Regina Duarte, dizendo que tinha medo do que poderia acontecer em caso de vitória de Lula, usa a mesma lógica agora. O comercial não tem uma atriz com cara de assustada, mas uma voz (a do ator petista Antônio Grassi) alertando para o risco de perda de conquistas, como o emprego ou a vaga na universidade.
Veja o vídeo do PSDB:
O vídeo de um minuto, no qual o PT assusta os eleitores com os “fantasmas do passado”, deve ser visto como um trailer da propaganda eleitoral que os brasileiros verão a partir de agosto e não apenas uma reprise da estratégia (fracassada) que o PSDB usou em 2002. O PT, que tanto criticou o comercial estrelado por Regina Duarte, dizendo que tinha medo do que poderia acontecer em caso de vitória de Lula, usa a mesma lógica agora. O comercial não tem uma atriz com cara de assustada, mas uma voz (a do ator petista Antônio Grassi) alertando para o risco de perda de conquistas, como o emprego ou a vaga na universidade.
Veja o vídeo do PSDB:
https://www.youtube.com/watch?v=DEeNSkXn5mY
Veja o vídeo do PT:
https://www.youtube.com/watch?v=AfaEJ9-3z8w
Como se o PSDB não tivesse feito o mesmo em 2002, o tucano Aécio Neves reagiu ao comercial com uma nota dizendo que “o PT tenta impor medo e insegurança porque não é mais capaz de gerar confiança e esperança”. Como se não tivesse criticado o PSDB, o PT colocou sua tropa de choque em campo para defender o vídeo criado por João Santana e que deve dar o tom da campanha neste ano.
Nas redes sociais, os petistas justificaram o discurso do medo e apresentaram uma seleção de números que favorecem os governos Lula e Dilma na comparação com os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, com foco na inflação, nos juros, nas taxas de desemprego, no Bolsa Família e nas vagas para estudantes carentes nas universidades.
A opção de Santana também foi criticada por Eduardo Campos, do PSB, ex-aliado de Lula e Dilma. Campos classificou o vídeo como um sintoma de desespero do PT:
– É uma atitude equivocada, do ponto de vista político, histórico. Esse mesmo tipo de discurso foi utilizado contra o PT, contra o presidente Lula, e eu lamento que se parta para esse tipo de argumentação.
Apesar das críticas dos adversários, não há dúvida de que Santana vai explorar mais o discurso do medo, de forma direta ou velada, forçando Campos e Aécio a partir para a defensiva. O alvo principal do PT não é o eleitor que tem saudade do governo tucano: é o que melhorou de vida nos últimos 12 anos e se impressiona com ameaças.
Veja o vídeo do PT:
https://www.youtube.com/watch?v=AfaEJ9-3z8w
Como se o PSDB não tivesse feito o mesmo em 2002, o tucano Aécio Neves reagiu ao comercial com uma nota dizendo que “o PT tenta impor medo e insegurança porque não é mais capaz de gerar confiança e esperança”. Como se não tivesse criticado o PSDB, o PT colocou sua tropa de choque em campo para defender o vídeo criado por João Santana e que deve dar o tom da campanha neste ano.
Nas redes sociais, os petistas justificaram o discurso do medo e apresentaram uma seleção de números que favorecem os governos Lula e Dilma na comparação com os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, com foco na inflação, nos juros, nas taxas de desemprego, no Bolsa Família e nas vagas para estudantes carentes nas universidades.
A opção de Santana também foi criticada por Eduardo Campos, do PSB, ex-aliado de Lula e Dilma. Campos classificou o vídeo como um sintoma de desespero do PT:
– É uma atitude equivocada, do ponto de vista político, histórico. Esse mesmo tipo de discurso foi utilizado contra o PT, contra o presidente Lula, e eu lamento que se parta para esse tipo de argumentação.
Apesar das críticas dos adversários, não há dúvida de que Santana vai explorar mais o discurso do medo, de forma direta ou velada, forçando Campos e Aécio a partir para a defensiva. O alvo principal do PT não é o eleitor que tem saudade do governo tucano: é o que melhorou de vida nos últimos 12 anos e se impressiona com ameaças.
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