JORNAL DO COMÉRCIO, 18/09/2012
Apenas um deputado pediu licença da Assembleia Legislativa
Fernanda Bastos
ANTONIO PAZ/JC
Semana que antecede o dia 7 de outubro não terá sessões plenárias
A 20 dias das eleições, dez dos 55 deputados estaduais intensificam as campanhas nos municípios onde estão disputando o comando de prefeituras. Apenas o deputado Luciano Azevedo (PPS), no entanto, pediu afastamento temporário dos trabalhos da Assembleia Legislativa para concorrer nestas eleições.
A licença, neste caso, não remunerada, é um recurso permitido pelo regimento do Parlamento, mas neste ano a Mesa Diretora, presidida por Alexandre Postal (PMDB), orientou os deputados que pedirem licença para as eleições a exonerarem os cargos em comissão (CCs) lotados nos gabinetes.
Além de Azevedo, que concorre em Passo Fundo, disputam o comando de prefeituras Adão Villaverde (PT), em Porto Alegre; Alceu Barbosa Velho (PDT), em Caxias do Sul; Alexandre Lindenmeyer (PT), em Rio Grande; Catarina Paladini (PSB), em Pelotas; Jorge Pozzobom (PSDB), em Santa Maria; Luis Fernando Schmidt (PT), em Lajeado, e Paulo Azeredo (PDT), em Montenegro. Em Gravataí, Daniel Bordignon (PT) e Marco Alba (PMDB) são adversários.
O pedido de Azevedo foi encaminhado na semana passada, mas o documento só deve passar pela análise da Mesa Diretora hoje. Sendo aprovado, a exoneração dos CCs será retroativa a 11 de setembro, data que o parlamentar determinou que se iniciasse a licença. Ele volta ao trabalho no final da semana que vem.
No começo de setembro, a Mesa Diretora da Casa já havia decidido instituir uma espécie de recesso branco na semana que antecede as eleições - de 1 a 5 de outubro. Por isso, é pouco provável que outros deputados peçam permissão para se ausentarem dos cargos durante o pleito.
O ritmo de trabalho vem arrefecendo desde agosto, mas, na semana anterior ao pleito, os deputados não terão atividades nas comissões, nem sessão plenária.
Na bancada federal, apenas Manuela se licenciou
Na Câmara dos Deputados, dos quatro deputados da bancada gaúcha que concorrem nestas eleições, também só uma parlamentar pediu licença: a candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela d’Ávila (PCdoB). Ela anunciou que tiraria licença não remunerada em junho, justificando que iria se dedicar integralmente à campanha na Capital. O suplente, Vicente Selistre (PSB), vem ocupando suas funções. Assis Melo, que concorre em Caxias do Sul, Fernando Marroni, que disputa em Pelotas, e Ronaldo Zulke, que é candidato em São Leopoldo, continuam vinculados à Câmara.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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