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sábado, 8 de setembro de 2012

PREFEITO POA: DESPESAS DE CAMPANHA CHEGAM A R$ 2 MILHÕES

ZERO HORA 08 de setembro de 2012 | N° 17186

APÓS DOIS MESES. Despesas chegam a R$ 2,6 milhões

Na Capital, Manuela D’Ávila é a campeã em declaração de gastos, com R$ 1,4 milhão, seguida de Fortunati, com R$ 643,9 mil

Em dois meses de campanha eleitoral, os candidatos a prefeito de Porto Alegre já declararam ter gasto mais de R$ 2,6 milhões na briga pelo voto. A campeã em despesas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é Manuela D’Ávila (PC do B), que investiu até o início do mês cerca de R$ 1,4 milhão, seguida do prefeito José Fortunati (PDT), com R$ 643,9 mil.

A título de comparação, em São Paulo, o primeiro lugar em gastos ficou com o apadrinhado de Lula, Fernando Haddad (PT), que aplicou nada menos do que R$ 16,4 milhões. No Rio, o líder em investimentos é Eduardo Paes (PMDB), com R$ 3,6 milhões.

Entre os porto-alegrenses, Manuela também é a detentora da maior receita. Até agora, acumulou R$ 1,5 milhão. A maior parte do dinheiro – R$ 1 milhão – vem do diretório nacional do PC do B, que aposta todas as fichas na correligionária gaúcha. O restante dos recursos foi repassado por empresas como Vonpar, Forjas Taurus e Marcopolo.

A segunda maior arrecadação pertence a Fortunati, totalizando R$ 1,2 milhão. Quem acessa o site do TSE para pesquisar a origem das verbas, depara com apenas um doador: o Comitê Financeiro Municipal Único. Entre os maiores contribuintes do órgão, está a Construtora OAS, com doações que somam R$ 500 mil.

O petista Adão Villaverde aparece na terceira colocação em receitas e despesas, com cerca de R$ 480 mil em cada modalidade. Os demais têm orçamentos bem mais modestos, garantidos principalmente por doações individuais de amigos, parentes e conhecidos.

Até agora, o grosso dos recursos foi aplicado na produção dos programas de rádio e TV. O restante vem sendo usado em publicidade impressa e pagamento de pessoal, entre outros itens.

Ao todo, os concorrentes arrecadaram R$ 3,3 milhões. O montante é quase nada perto do limite total de gastos estimado pelo TSE, de R$ 30,6 milhões em Porto Alegre. Na reta final da disputa, a tendência é de que o volume injetado se multiplique. Pelo menos entre os principais candidatos.

JULIANA BUBLITZ

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