JORNAL DO COMERCIO 11/09/2012
Adelino Soares
O povo, através da imprensa, vem tomando conhecimento de segredos da “caixa preta” que constitui boa parte dos legislativos brasileiros. Assim, soube-se do escandaloso caso de uma servidora da Assembleia gaúcha, ganhando altas quantias, com pouca qualificação, em desvio de função e passeando no horário de expediente.
Agora, vieram à tona vários “CCs” que moram no Interior do Estado, lá trabalham em atividades particulares e junto às “bases eleitorais” de “seu” deputado e no interesse pessoal deste. Porém, têm sua efetividade atestada por este e são pagos com dinheiro do povo, embora sequer compareçam ao Legislativo e nada façam em benefício da coletividade.
Além disso, tal prática representa enorme desvantagem para outras pessoas que queiram concorrer, pois não terão esse apoio logístico e financeiro. Há ainda os que “assessoram” os partidos, as bancadas, etc, etc, também sem qualquer controle, que os parlamentares resistem em implantar-lhes.
A demora em vermos implantadas efetivamente medidas que reduzam esse mau emprego do dinheiro público deve-se talvez à esperança de que o assunto caia no esquecimento em breve, pois é comum dizer-se que “o povo tem memória curta”.
A moralidade pública exige que isto seja instituído sem mais delongas, assim como reduzida a atual quantidade de “CCs”, que é excessiva e ultrapassa o número de concursados.
Espera-se que a Assembleia faça jus às sempre tão salientadas tradições gaúchas, dando “exemplo a toda a Terra”.
Tributarista
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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