ZERO HORA 21 de dezembro de 2013 | N° 17651
EDITORIAIS
O mais sensato que se pode dizer da Rodovia do Parque, inaugurada ontem pela presidente Dilma Rousseff, é que ela chega como alívio para as pessoas que se deslocam diariamente pela BR-116, entre o Vale do Sinos e a Capital. Pelos 22,34 quilômetros da nova estrada, poderá ser desviado agora 40% do tráfego da região, o que deve contribuir para uma redução dos engarrafamentos constantes e até mesmo do elevado número de acidentes causados pelo fluxo intenso e pela proximidade dos carros. Eis aí um investimento que, mesmo enfrentando problemas comuns em obras de grande porte, como atraso na execução e suspeita de sobrepreço, deve ser considerado bem feito. Resta esperar que a eficiência demonstrada até agora se mantenha em relação a questões importantes ligadas ao empreendimento.
Entre as questões que precisam ser tratadas como prioritárias, estão as medidas de segurança necessárias para evitar maiores riscos a quem transita nas proximidades da alça de acesso ao bairro Humaitá, em Porto Alegre. Como a região é densamente povoada, os organismos de trânsito têm o dever de tomar todas as providências capazes de evitar atropelamentos e acidentes na área. Ao mesmo tempo, é importante que as comunidades se mantenham dispostas a continuar cobrando do poder público tanto as obras de complementação da via quanto a sua extensão de Sapucaia até Estância Velha. É a melhor forma de confirmar a rodovia como uma alternativa de fato à hoje caótica BR-116, num trecho em que transita uma parte considerável das riquezas do Estado.
Quanto ao entorno da Arena do Grêmio, torna-se cada vez mais urgente um acordo entre a prefeitura de Porto Alegre e a empresa construtora autorizada a operar naquela área.
A mobilização que tornou a Rodovia do Parque uma realidade, permitindo ao poder público contornar adversidades de toda ordem sem maiores atrasos, é um fato promissor para o Estado. Só com vontade política e persistência é possível levar adiante uma iniciativa marcada por tanta divergência em relação ao modelo do projeto e que demanda um volume tão elevado de recursos.
É importante que o exemplo bem-sucedido da BR-448, conjugado com uma adequada política de concessões, possa ser estendido a outras regiões do Estado. Entre elas, estão a nova travessia sobre o Guaíba e providências em rodovias das quais o Rio Grande do Sul depende para assegurar um adequado fluxo de pessoas e de cargas. A opção preferencial do país pelo transporte rodoviário exige planejamento e decisões rápidas por parte do poder público, para evitar a repetição de situações como a registrada até agora na BR-116 entre a Capital e o Vale do Sinos.
EDITORIAIS
O mais sensato que se pode dizer da Rodovia do Parque, inaugurada ontem pela presidente Dilma Rousseff, é que ela chega como alívio para as pessoas que se deslocam diariamente pela BR-116, entre o Vale do Sinos e a Capital. Pelos 22,34 quilômetros da nova estrada, poderá ser desviado agora 40% do tráfego da região, o que deve contribuir para uma redução dos engarrafamentos constantes e até mesmo do elevado número de acidentes causados pelo fluxo intenso e pela proximidade dos carros. Eis aí um investimento que, mesmo enfrentando problemas comuns em obras de grande porte, como atraso na execução e suspeita de sobrepreço, deve ser considerado bem feito. Resta esperar que a eficiência demonstrada até agora se mantenha em relação a questões importantes ligadas ao empreendimento.
Entre as questões que precisam ser tratadas como prioritárias, estão as medidas de segurança necessárias para evitar maiores riscos a quem transita nas proximidades da alça de acesso ao bairro Humaitá, em Porto Alegre. Como a região é densamente povoada, os organismos de trânsito têm o dever de tomar todas as providências capazes de evitar atropelamentos e acidentes na área. Ao mesmo tempo, é importante que as comunidades se mantenham dispostas a continuar cobrando do poder público tanto as obras de complementação da via quanto a sua extensão de Sapucaia até Estância Velha. É a melhor forma de confirmar a rodovia como uma alternativa de fato à hoje caótica BR-116, num trecho em que transita uma parte considerável das riquezas do Estado.
Quanto ao entorno da Arena do Grêmio, torna-se cada vez mais urgente um acordo entre a prefeitura de Porto Alegre e a empresa construtora autorizada a operar naquela área.
A mobilização que tornou a Rodovia do Parque uma realidade, permitindo ao poder público contornar adversidades de toda ordem sem maiores atrasos, é um fato promissor para o Estado. Só com vontade política e persistência é possível levar adiante uma iniciativa marcada por tanta divergência em relação ao modelo do projeto e que demanda um volume tão elevado de recursos.
É importante que o exemplo bem-sucedido da BR-448, conjugado com uma adequada política de concessões, possa ser estendido a outras regiões do Estado. Entre elas, estão a nova travessia sobre o Guaíba e providências em rodovias das quais o Rio Grande do Sul depende para assegurar um adequado fluxo de pessoas e de cargas. A opção preferencial do país pelo transporte rodoviário exige planejamento e decisões rápidas por parte do poder público, para evitar a repetição de situações como a registrada até agora na BR-116 entre a Capital e o Vale do Sinos.
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