Câmara reajusta em 7,76% verba parlamentar de custeio do mandato. Valor passa a variar de R$ 27,9 mil a R$ 41,6 mil por mês para cada deputado. Recurso é usado para passagens aéreas e gastos de escritório
ISABEL BRAGA
O GLOBO
Atualizado:18/12/13 - 21h09
BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta quarta-feira o aumento de 7,76% no chamado Cotão, verba mensal que cobre gastos com passagens aéreas, telefones, correios, entre outros benefícios dos 513 deputados. De acordo com a Diretoria Geral da Câmara, o novo aumento, que passa a valer já em janeiro de 2014, irá provocar um impacto anual de R$ 16 milhões, ou seja, R$ 1,3 milhão a mais. Em março deste ano, a Mesa Diretora já havia aprovado um reajuste de 12,72% na mesma verba, o que implicou em aumento de gastos de R$ 24 milhões em 2013.
A decisão de reajustar o Cotão foi tomada na última reunião da Mesa Diretora da Casa, realizada nesta quarta-feira. A justificativa foi a de que as passagens aéreas sofreram reajustes este ano.
Com o aumento a verba de maior valor, paga aos deputados de Roraima (o valor varia de acordo com o preço das passagens aéreas) sobe de R$ 38,6 mil para R$ 41,6 mil e o menor valor, pago aos deputados eleitos pelo Distrito Federal, de R$ 25,9 mil para R$ 27,9 mil.
Além do aumento do Cotão, a Câmara também decidiu apresentar um projeto para garantir o pagamento de décimo terceiro salário a parlamentares aposentados. Segundo a Diretoria Geral, o projeto estabelece que os parlamentares aposentados que tiverem desconto do décimo terceiro para a previdência terão direito ao benefício. Ainda é projeto, tem que tramitar e ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Outra decisão foi restringir o acesso ao salão de cafezinho da Câmara nos dias em que a Casa realizar sessões que comecem pela manhã e se arrastem até mais tarde. Muitos deputados têm reclamado que o local, onde agora também são servidos lanches e refeições, tem ficado muito lotado e impedido que os deputados desfrutem da comodidade. Ainda vai ser decidida a forma como se dará essa restrição.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto o povo sofre na fila dos hospitais, na educação dos filhos e na insegurança das ruas por falta de investimentos estatais nestas áreas, sobram verbas para atender os nobres da Versalhes tupiniquim.
Atualizado:18/12/13 - 21h09
BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta quarta-feira o aumento de 7,76% no chamado Cotão, verba mensal que cobre gastos com passagens aéreas, telefones, correios, entre outros benefícios dos 513 deputados. De acordo com a Diretoria Geral da Câmara, o novo aumento, que passa a valer já em janeiro de 2014, irá provocar um impacto anual de R$ 16 milhões, ou seja, R$ 1,3 milhão a mais. Em março deste ano, a Mesa Diretora já havia aprovado um reajuste de 12,72% na mesma verba, o que implicou em aumento de gastos de R$ 24 milhões em 2013.
A decisão de reajustar o Cotão foi tomada na última reunião da Mesa Diretora da Casa, realizada nesta quarta-feira. A justificativa foi a de que as passagens aéreas sofreram reajustes este ano.
Com o aumento a verba de maior valor, paga aos deputados de Roraima (o valor varia de acordo com o preço das passagens aéreas) sobe de R$ 38,6 mil para R$ 41,6 mil e o menor valor, pago aos deputados eleitos pelo Distrito Federal, de R$ 25,9 mil para R$ 27,9 mil.
Além do aumento do Cotão, a Câmara também decidiu apresentar um projeto para garantir o pagamento de décimo terceiro salário a parlamentares aposentados. Segundo a Diretoria Geral, o projeto estabelece que os parlamentares aposentados que tiverem desconto do décimo terceiro para a previdência terão direito ao benefício. Ainda é projeto, tem que tramitar e ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Outra decisão foi restringir o acesso ao salão de cafezinho da Câmara nos dias em que a Casa realizar sessões que comecem pela manhã e se arrastem até mais tarde. Muitos deputados têm reclamado que o local, onde agora também são servidos lanches e refeições, tem ficado muito lotado e impedido que os deputados desfrutem da comodidade. Ainda vai ser decidida a forma como se dará essa restrição.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto o povo sofre na fila dos hospitais, na educação dos filhos e na insegurança das ruas por falta de investimentos estatais nestas áreas, sobram verbas para atender os nobres da Versalhes tupiniquim.
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