EDITORIAIS
Foi oportuna a cobrança feita pela presidente da República, que exigiu de seus ministros mais rapidez na execução de projetos para o Rio Grande do Sul. Nem tudo o que foi prometido pela senhora Dilma Rousseff anda no ritmo desejado. A preocupação do governo, diante de determinados atrasos, tem um forte componente político, às vésperas de um ano eleitoral, o que exige, para quem está no Executivo, a aceleração dos trabalhos. Para o Rio Grande do Sul, não importa se as benfeitorias trarão ou não dividendos eleitorais para o governo. O que interessa é obter os benefícios esperados, pois estes serão executados com o dinheiro de todos e não de determinadas lideranças políticas eventualmente no poder.
Alguns projetos estão no contexto da Copa do Mundo. Mas a maioria independe do evento para que se concretize, como é o caso das melhorias em rodovias. O país não precisa do pretexto de um acontecimento mundial para melhorar estradas. O mais importante, no entanto, pela urgência e pelo alcance social, são os projetos da área social. Poucas prioridades podem ser colocadas, pela importância para a grande maioria da população, ao lado da construção de creches e de Unidades de Pronto Atendimento. O Brasil é deficitário na rede de proteção à criança, e o Rio Grande do Sul, em particular, tem uma das mais precárias estruturas nessa área. As UPAs, da mesma forma, são reclamadas pela sociedade e por especialistas em saúde pública como decisivas para desafogar principalmente as emergências dos hospitais.
O balanço geral das obras em andamento, considerando-se todas as frentes, é positivo. Para o contribuinte, que ouviu promessas e acompanha a execução do que foi anunciado, é irrelevante a pretensa paternidade dos projetos. Importa que a presidente cobre celeridade de seus ministros e que os trabalhos tenham um controle rigoroso de custos. São bem-vindas, nesse contexto, atitudes que, além de pressa, exijam também transparência e austeridade.
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