ZERO HORA 03 de novembro de 2013 | N° 17603
PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA
Em meio à interminável crise que assola as prefeituras brasileiras devido à queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o enxugamento da máquina não é mais opcional, mas obrigatório para os gestores. Alguns deles, como os prefeitos de Espumoso, Derly Helder (E), de Santo Ângelo, Valdir Andres (C), e de Tapera, Ireneu Orth, se valeram da experiência de terem governado os seus municípios por mais de uma vez para antecipar pagamentos e cortar gastos. Exemplo para os mais de 300 prefeitos que participaram da marcha para pedir ajuda financeira ao governo do Estado.
Gestores que se anteciparam à crise e passaram a economizar terão um final de ano mais sereno. Em Rolante, o prefeito Ademir Gonçalves (PDT) reduziu o próprio salário para colaborar, cortou secretarias e adotou práticas do setor privado na gestão.
Enquanto mais de cem prefeituras, segundo a Famurs, não têm condições de pagar o 13º em dezembro, o benefício já foi pago para a maioria dos funcionários de Tapera e Espumoso.
– A crise não vai terminar. Estamos orientando que os prefeitos economizem até palito para não deixar de pagar a folha. Tem de pensar no 13º desde o início do ano – afirma Andres, que é presidente da Famurs.
A redução da máquina nessas prefeituras não só ajudou a manter o salário em dia como mostrou aos prefeitos que administração inchada não compensa.
Nova edição após fiasco
Depois de entregar aos deputados o tradicional Guia dos Municípios repleto de erros, a Famurs decidiu elaborar uma nova edição para o início do ano que vem.
A ideia é corrigir os equívocos, que vão dos nomes dos prefeitos até endereços e telefones de prefeituras, e acrescentar os gestores eleitos em pleitos suplementares.
O material é fundamental para os deputados poderem contatar as prefeituras.
PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA
Em meio à interminável crise que assola as prefeituras brasileiras devido à queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o enxugamento da máquina não é mais opcional, mas obrigatório para os gestores. Alguns deles, como os prefeitos de Espumoso, Derly Helder (E), de Santo Ângelo, Valdir Andres (C), e de Tapera, Ireneu Orth, se valeram da experiência de terem governado os seus municípios por mais de uma vez para antecipar pagamentos e cortar gastos. Exemplo para os mais de 300 prefeitos que participaram da marcha para pedir ajuda financeira ao governo do Estado.
Gestores que se anteciparam à crise e passaram a economizar terão um final de ano mais sereno. Em Rolante, o prefeito Ademir Gonçalves (PDT) reduziu o próprio salário para colaborar, cortou secretarias e adotou práticas do setor privado na gestão.
Enquanto mais de cem prefeituras, segundo a Famurs, não têm condições de pagar o 13º em dezembro, o benefício já foi pago para a maioria dos funcionários de Tapera e Espumoso.
– A crise não vai terminar. Estamos orientando que os prefeitos economizem até palito para não deixar de pagar a folha. Tem de pensar no 13º desde o início do ano – afirma Andres, que é presidente da Famurs.
A redução da máquina nessas prefeituras não só ajudou a manter o salário em dia como mostrou aos prefeitos que administração inchada não compensa.
Nova edição após fiasco
Depois de entregar aos deputados o tradicional Guia dos Municípios repleto de erros, a Famurs decidiu elaborar uma nova edição para o início do ano que vem.
A ideia é corrigir os equívocos, que vão dos nomes dos prefeitos até endereços e telefones de prefeituras, e acrescentar os gestores eleitos em pleitos suplementares.
O material é fundamental para os deputados poderem contatar as prefeituras.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O Brasil precisa de uma nova constituição que permita uma profunda e ampla reformas tributária e federativa. A República Federativa está sendo devastada pela ganância da União que centraliza e consome a maior parte dos impostos arrecadados em níveis recordes. A reforma federativa precisa redistribuir estes recursos de modo que o município deixe de ser considerado ente federativo obrigado a ir de chapéu na mão e chorar recursos aos nobres muito bem instalados e privilegiados nos ambientes luxuosos da Versalhes tupiniquim, para ser um importante ente de Estados autônomos e mais próximos, com mais recursos e maior importância no contexto federativo.
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