A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sábado, 17 de dezembro de 2011
CONFIANÇA E EXPECTATIVA
EDITORIAL ZERO HORA 17/12/2011
A avaliação recorde da presidente Dilma Rousseff, com 56% de entrevistados considerando bom e ótimo o seu governo na pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é um sinal inequívoco da confiança depositada na responsável pelo comando do país ao final de seu primeiro ano de governo. O desempenho revela-se ainda mais expressivo pelo fato de, em menos de 12 meses, a presidente já ter perdido seis ministros devido a denúncias de irregularidades e se encontrar às voltas com a desaceleração da atividade econômica. Ao mesmo tempo, o resultado chama a atenção para o aspecto de que, mesmo com a melhor avaliação obtida pelos últimos governantes na primeira etapa de gestão, a presidente tenha pela frente algumas questões pendentes para acertar com os brasileiros, para que a expectativa se mantenha.
De nove áreas sob a responsabilidade direta do governo, a população aprova apenas três – e, mesmo assim, com menor empolgação do que a revelada na enquete de setembro: o combate à fome e à pobreza, a luta contra o desemprego e a política ambiental. Nas outras seis áreas, os percentuais de desaprovação superaram os de aprovação. O pior desempenho, por razões óbvias, é o da área de saúde (67%), seguida por impostos (66%), segurança (60%), taxa de juros (56%), combate à inflação (52%) e educação (51%). É provável que, se não estivesse às voltas com tantas denúncias simultâneas de corrupção, o governo federal pudesse canalizar mais energia para conferir maior eficiência a áreas de sua responsabilidade.
Não por acaso, denúncias de corrupção e queda de ministros – dois temas muito próximos nesse ano de largada da atual administração – foram os assuntos mais relacionados ao atual governo pelos entrevistados. O caso mais citado foi o do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, que insistiu em permanecer no cargo por um mês depois da intensificação das acusações envolvendo sua gestão. Nessas situações, que só interessam a quem quer se manter no cargo a qualquer custo, a sociedade perde pelo mau uso de recursos públicos e ainda enfrenta o prejuízo decorrente de uma descontinuidade nas rotinas da máquina administrativa. Em consequência, a percepção de áreas como saúde, já crítica, fica ainda mais prejudicada.
A crença em nível sem precedentes depositada no atual governo e a aposta de uma parcela majoritária dos brasileiros de dias melhores pela frente, apesar das adversidades atuais, são aspectos importantes num momento tão decisivo. Depois da brusca freada no crescimento, o país precisará de muito empenho por parte da população para garantir uma expansão consistente na atividade produtiva. Seria oportuno que, simultaneamente à retomada da atividade econômica, o governo pudesse aproveitar a reforma ministerial anunciada para o início do próximo ano como uma oportunidade para permitir um salto ao país sob o ponto de vista ético.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Apesar dos resultados totais, este blog não pode deixar de registrar as áreas de "pior desempenho" do Governo Dilma, que são as mesmas de todos os Governos anteriores: "é o da área de saúde (67%), seguida por impostos (66%), segurança (60%), taxa de juros (56%), combate à inflação (52%) e educação (51%). Para estas áreas: VOTO ZERO.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário