A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
NO RECESSO: FICHA LAVADA E DEBOCHE
FICHA LAVADA. Jader toma posse em pleno recesso. Político paraense retorna ao Senado 10 anos depois beneficiado por decisões do Supremo - ZERO HORA 29/12/2011
Dez anos após renunciar ao cargo de senador devido a suspeitas de corrupção, Jader Barbalho (PMDB-PA) voltou ontem ao Senado, em rara sessão realizada durante o recesso parlamentar. Se seguisse os trâmites comuns, tomaria posse só em fevereiro.
Graças à cerimônia adiantada, receberá pelo menos R$ 30 mil extras – referentes ao salário proporcional ao resto deste mês (R$ 3,5 mil) e outros R$ 26,7 mil pagos a todo parlamentar ao final de cada ano.
Jader volta ao Senado dizendo-se “confortável”, mas afirma não ter pretensão de assumir postos mais altos, como a liderança do PMDB ou presidência do Senado. Em 2001, quando renunciou após ter seu nome envolvido em suspeitas de fraude na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e no Banpará, ele presidia a Casa.
Foi a renúncia de 10 anos atrás que quase o impediu de tomar posse, mesmo tendo recebido 1,8 milhão de votos nas eleições do ano passado. Inicialmente, a Justiça Eleitoral entendeu que ele se enquadrava na Lei da Ficha Limpa, cujo texto torna inelegíveis políticos que desistiram do mandato para se livrar de uma cassação.
Na solenidade, acompanhado dos filhos Daniel e Giovanna, elegeu a Ficha Limpa como um de seus maiores adversários, depois do ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), com quem travou embates no passado.
– Eu jamais havia enfrentado, após ACM, um adversário tão difícil – disse.
Filho Daniel faz caretas
Com poucos congressistas presentes, Daniel, 9 anos, foi o protagonista da posse do pai, Jader Barbalho, no Senado. Enquanto o senador respondia aos jornalistas, seu filho fazia caretas. Ao ver que as caretas continuavam, Jader pediu:
– Pare de mostrar a língua.
Giovanna, 15 anos, também acompanhou o pai, e foi elogiada:
– Não é linda? É a minha cara!
Da renúncia ao retorno
- Para escapar da cassação, em 2001, Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou ao mandato de senador. Ele era suspeito de envolvimento em fraudes no Banpará e na Sudam e era presidente do Senado. Ele passou pela Câmara dos Deputados (onde também renunciou, em 2010), para concorrer no ano passado a uma vaga no Senado. Acabou sendo o mais votado de seu Estado (1,8 milhão de votos), mas, por conta da Lei da Ficha Limpa, foi barrado pela Justiça Eleitoral. A vaga estava sendo ocupada por Marinor Brito (PSOL-PA). Mas, como o STF decidiu que a Lei da Ficha Limpa não valeu para as eleições de 2010, Jader pôde voltar ao cargo ontem, após 10 anos.
BRASÍLIA | Carolina Bahia. Gosto do freguês
A posse de Jader Barbalho (PMDB-PA), às pressas, em pleno recesso, desgasta o Senado. Com um currículo que contribui para desqualificar ainda mais o plenário, ele chega para integrar um time ao lado de outros peemedebistas bem conhecidos, como José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá. Em 2001, era senador quando renunciou para escapar de um processo de cassação por conta do escândalo de desvio de recursos do Banco do Estado do Pará. Por isso, caiu na malha fina da Ficha Limpa, mas foi resgatado pelo STF. Jader alcançou a segunda maior votação do Estado e não se cansa de exibir o bom desempenho nas urnas. Não à toa, é considerado pelos colegas um hábil negociador, tanto que chega cotado para ser líder do partido. Um novo ano começa e nada mudou.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O que comentar, se somos governados por Poderes corporativistas e integrantes desta sociedade "organizada", desorganizada e acovardada, que não reage às afrontas, deboches, imoralidades, impunidade, farras com dinheiro público e atos secretos do Senado. PELA EXTINÇÃO DO SENADO, JÁ!
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