Câmara do Rio paga quase R$ 2 mi para fazer seminário de dois dias - DO RIO - FOLHA.COM. 14/12/2011 - 09h05
A Câmara do Rio pagou quase R$ 2 milhões para a realização de seminário em hotel de luxo na zona sul carioca. O evento, que terminou ontem, contou com a participação de vereadores, arquitetos e urbanistas para discutir o crescimento da cidade.
O pagamento de R$ 1,95 milhão foi feito à Infoglobo --empresa das Organizações Globo que edita o jornal "O Globo"--, responsável pela organização do congresso "Cidade em debate".
A despesa foi aprovada na sexta-feira, quando a nota de empenho --meio pelo qual o dinheiro é reservado-- foi publicada no "Diário Oficial" da Câmara. O orçamento da Casa é de R$ 355 milhões
A Câmara afirmou que "entendeu ser importante apoiar o evento que discute os rumos da cidade".
Segundo o gerente comercial da Infoglobo, André Marini, a maior parte do valor se refere a publicação de anúncios nos jornais "O Globo" e "Extra", também do Infoglobo, sobre a realização do seminário --seis no total.
"É necessário mídia para levar as pessoas ao evento. O custo de organização nem é tão grande. A publicidade é o principal custo", disse.
Gratuito, o seminário ofereceu ao público cerca 200 vagas em cada um dos seus dois dias. Segundo Marini, a organização custou aproximadamente R$ 100 mil.
A abertura do evento contou com a participação do prefeito Eduardo Paes (PMDB), que apresentou um balanço das principais ações da prefeitura, e do presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB). Outros cinco vereadores participaram.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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