VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A MOROSIDADE QUE FAVORECE

JORNAL DO COMERCIO de 05/02/2013

Marco A. Birnfeld - Espaço Vital


Acusado pela Procuradoria-Geral da República por três crimes (falsidade ideológica, peculato e uso de documentos falsos), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito o novo presidente do Senado, com 56 votos, substitui José Sarney (PMDB-AP). Derrotado, o senador Pedro Taques (PDT-MT) recebeu 18 votos. O pleito, secreto, teve dois votos brancos e dois nulos.

Os crimes atribuídos a Renan Calheiros levaram-no à renúncia da presidência da Casa, que ocupou pela primeira vez entre 2005 e 2007. O senador é acusado de pagar despesas pessoais (como a pensão para a jornalista Mônica Veloso) com dinheiro de Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. A íntegra da denúncia está há vários anos para ser analisada pelo STF.

A intimidade de Temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, lança “Anônima Intimidade”, o seu primeiro livro de poemas, e aumenta a lista dos políticos que se dedicam à atividade literária. Ele escreveu seus versos em guardanapos de papel, nos voos entre Brasília e São Paulo, rimando amor e temas existencialistas.
São 120 obras criadas sem a gravidade das decisões palacianas.

Quanto custa se eleger

A batalha pelo voto do eleitor em 2012 durou de julho a outubro. Em quatro meses, os candidatos pediram votos nas ruas, criaram spots e programas eleitorais para rádio e tevê, além de distribuírem material impresso. Apuradas as urnas, os candidatos prestaram contas à Justiça Eleitoral. Um levantamento a partir dos dados do TSE, feito por Bruno Speck, da Universidade Estadual de Campinas, especialista em contas eleitorais, mostra que a eleição de 2012 foi a mais cara da história: R$ 4 bilhões, usados por 419.900 candidatos a vereador e 15.100 a prefeito.

A campanha mais cara foi a de José Serra, na capital paulista. Selmo Santos, candidato a prefeito derrotado em Juquitiba (SP) foi quem mais gastou por voto: R$ 18.605. Bem mais que Rosana Pereira (GO), prefeita de Mimoso, a candidata eleita que mais gastou por voto, R$ 213.

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