Léo L. Vieira
O extraordinário poder e ostentação deste famoso senador ultrapassaram a lógica e as artimanhas quando este renunciou o cargo para evitar a cassação; foi acusado de usar “laranjas” para conseguir e adquirir empresas e lobista para pagar despesas particulares. Mas, que País surpreendente, quando um grupo de senadores fechou os olhos e não admitiu interferência e muito menos denúncias feitas contra Calheiros! Na verdade, eles preferiram apoiá-lo integralmente, numa decisão que choca os brasileiros pelos seus descaminhos, e pelo próprio sumiço, que lhe daria o direito de retornar no comando do Senado.
Certamente, perseguido e atormentado pela perda do seu mandato, tudo fez para conseguir o seu retorno ao posto que ele sabia como conquistar, e ganhar novos adeptos de quadrilhas que seriam arregimentadas. E, para surpresa de todos, isso ocorreu numa magia do seu próprio estilo; ou seja, a magia do seu olhar para encarar os fatos e acontecimentos de um poder que encanta os homens ambiciosos e que não muda o seu estilo de autoridade de influência, exigindo a posse de seus direitos de governar o País onde as palavras são urdidas por mentira e falsidade.
O mal se configura numa atitude de desonestidade, onde os valores éticos e políticos foram manchados, não distinguindo o certo do errado. Por favor, pedimos clemência! Como não duvidar quando a Procuradoria-Geral da República o acusou por três crimes: peculato, falsidade ideológica e utilização de documento falso?
O temor dos brasileiros é que os pobres da nação sejam os mais atingidos por novas leis que lhes conferem o direito de suspeitar que estejam realmente impedidos de defesa por políticos viciados e corruptos. O Brasil precisa mudar suas leis, mas não feitas e aprovadas por grupos de políticos que só enxergam o dinheiro em primeiro lugar.
Jornalista
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