RETOQUE NA IMAGEM
Normalmente, o efeito cascata significa a extensão dos gastos aprovados no Congresso para Assembleias e Câmaras de Vereadores. Agora, o mecanismo terá fluxo inverso, trazendo economia.
Com a decisão da Câmara de extinguir o 14º e o 15º salários, a Assembleia do Rio Grande do Sul também adotará as medidas necessárias para cortar os benefícios.
Considerando o atual subsídio dos 55 deputados, de R$ 20.042,34, o fim das duas remunerações extras irá gerar economia anual de R$ 2,2 milhões. Presidente da Casa, Pedro Westphalen (PP) assegura que irá encaminhar os trâmites com a “maior celeridade possível”.
– Vamos consultar a Procuradoria para verificar se é preciso aprovar um projeto de lei ou se a mudança ocorre automaticamente – explicou Westphalen, que irá colocar o tema em pauta na próxima reunião da Mesa Diretora, na terça-feira.
– Se a lei nos permite ganhar 75% do salário de um congressista, e houve diminuição lá em Brasília, temos de nos adequar aqui – afirmou Alexandre Postal (PMDB), presidente da Assembleia até o dia 31 de janeiro.
A extinção do 14º e do 15º deverá ter o apoio das maiores bancadas.
– Já tentamos encaminhar isso em ocasiões anteriores, mas faltava apoio. É ótima a aprovação da Câmara, uma sinalização de que devemos adotar o mesmo – defendeu Raul Pont (PT).
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