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sábado, 18 de julho de 2015

DESEMPREGO, O PIOR JUNHO EM 23 ANOS



ZERO HORA 18 de julho de 2015 | N° 18230


MERCADO DE TRABALHO


País tem pior junho em 23 anos



NO MÊS PASSADO, houve redução de 111,2 mil vagas no Brasil. No Rio Grande do Sul, foram 14 mil a menos, com destaque negativo para a indústria da transformação. Salário médio também cai


A quantidade de empregos com carteira assinada no Brasil apresentou nova redução em junho. De acordo com dados oficiais do Ministério do Trabalho, divulgados ontem, houve redução de 111.199 vagas em todo país. O resultado é o mais baixo para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1992.

Dentre os principais setores onde houve perda de vagas estão a indústria da transformação (que diminuiu 64.228 postos), serviços (retração de 39.130) e o comércio (menos 25.585). O governo federal atribui o encolhimento no setor de serviços ao recuo de quatro atividades: comércio e administração de imóveis, ensino (por motivo sazonal relacionado ao ciclo escolar), serviços de transportes e comunicações.

No Rio Grande do Sul, houve 14.013 mais desligamentos do que admissões no mês passado. O principal impacto ocorreu na indústria de transformação – foram 7.157 vagas a menos. Mas comércio, serviços e construção civil também registraram resultados negativos.

Na lista dos Estados em que mais houve perda de postos de trabalho com carteira assinada em junho, o Rio Grande do Sul apareceu em segundo, atrás apenas de São Paulo. Destaques positivos para Minas Gerais, que criou 9.746 empregos, Mato Grosso, com 3.602 novas oportunidades com carteira assinada, o Maranhão, com 2.001, e Goiás, com 1.863.

No acumulado do primeiro semestre, o Brasil já perdeu 345.417 empregos celetistas. Foram 9.819.178 admissões e 10.164.595 desligamentos. No Rio Grande do Sul, foram 12.189 vagas a menos. De janeiro a junho, as possibilidades de trabalho formal retraíram nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. As regiões Centro-Oeste e Sul apresentaram resultado positivo, embora com crescimento discreto.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os salários médios de admissão também apresentaram queda real (descontada a inflação), de 1,63% em relação a igual semestre de 2014. O valor médio inicial para contratação foi de R$ 1.271, em 2014, para R$ 1.250, em 2015. Há também diferenciação por gênero. Redução real de 1,87% nos salários quando tratada a admissão de homens e de 0,86% nas de mulheres.

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