VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

UM PAÍS DE TERCEIRA CLASSE




JORNAL DO COMÉRCIO 03/07/2015


Hugo Teixeira




Já tivemos a alcunha de "país do futuro" e, mais recentemente, somos uma nação emergente. Meros sofismas para acobertar a denominação correta e a natureza de quase tudo por aqui nestes dias. Somos um país de terceira classe, porteira fechada! Falhamos, o povo por ignorância e inércia, o governo pela incompetência, corrupção e má associação, os partidos políticos, (que de política pouco tem), pelos verdadeiros assaltos autorizados em uma sanha desenfreada de ilícitos que vem de larga data.

Muito se falou que a iniciativa privada "caminhava" descolada do Brasil da politicagem. Mas parte deste segmento, representado não pela maioria, felizmente, mas pelo porte, é suspeito (?!) de envolvimento em tenebrosas transações, vide Operações Lava Jato e Zelote. Em um país em que a presidente sai em rede nacional para anunciar uma redução de 18% na tarifa de energia e, cerca de dois anos depois, aumenta exponencialmente este percentual fazendo da vida das famílias e empresários já massacrados pelo fúria arrecadatória do governo um inferno, em um país em que o corporativismo público legisla em causa própria, em um país em que segurança, educação e saúde estão sucateadas, o que fazer?

Um dos cenários possíveis, a continuar o caos instalado, é o processo já em andamento da criação de feudos, ou seja, o fortalecimento de certas classes (ou castas??) que usarão seu poder para se protegerem, beneficiarem e seguir usufruindo de suas benesses sendo que o resto que se vire ou adote modelo semelhante! Ironias a parte, temos que seguir trabalhando e não permitir que estas minorias se apropriem do País. A terra é rica, jovens com discernimento e bem-educados vêm formando uma nova geração de brasileiros mais comprometidos com o País.

Precisaremos de uma revolução no voto. Mas, em alguns momentos, não deixo de pensar que Robespierre possa ter tido razão!

Empresário, Gramado/RS

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