ZERO HORA 21 de julho de 2015 | N° 18233
EDITORIAIS
O Estado tem um déficit estimado em pelo menos R$ 5,4 bilhões para este ano. Com o pacote em gestação, especula-se que a receita suplementar possa chegar a R$ 2 bilhões anuais, a partir de 2016. O sacrifício imposto a todos, das empresas ao cidadão comum, será insuficiente para atenuar de forma significativa o rombo acumulado desde o governo anterior. Por isso, a venda de empresas públicas, ainda que dependa de aprovação plebiscitária, precisa continuar na agenda. Mesmo assim, com o aumento eventual de receita e a transferência de organismos públicos para a iniciativa privada, a correção de rota estará incompleta.
O que a população espera, como gesto maior, é a firme disposição do governador de adequar o tamanho da máquina do Estado à capacidade de sustentação dos contribuintes. Para tanto, o senhor José Ivo Sartori terá de ir além das decisões pontuais e mexer nas estruturas de governo, que levem em conta gestão e eficiência e, por consequência, melhores serviços a todos. Mesmo que esse gesto contrarie alguns interesses setoriais e dogmas que não contribuem para o aperfeiçoamento do setor público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário