VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O FUTURO DO ESTADO NAS MÃOS DA ASSEMBLEIA




ZERO HORA 14 de julho de 2015 | N° 18226


EDITORIAIS



Num ambiente de crise financeira de proporções inéditas como a enfrentada hoje pelo setor público gaúcho, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Assembleia Legislativa assume papel relevante para o futuro imediato do Estado. Não são apenas os direitos de servidores e de corporações influentes que estão em jogo, mas principalmente as demandas concretas do conjunto da sociedade gaúcha, em áreas como educação, saúde e infraestrutura de maneira geral, para as quais o setor público não vem conseguindo dar respostas satisfatórias. Por isso, todos os gaúchos devem ficar atentos à questão e procurar entender por que o texto precisa ser aprovado como foi encaminhado aos parlamentares com propostas de medidas duras, mas necessárias.

Em qualquer circunstância, mas particularmente em momentos de dificuldades como o atual, a LDO está longe de se constituir apenas numa peça de caráter técnico e fiscalista. Base da definição do orçamento para o próximo ano, o documento em exame pelo Legislativo é decisivo para o alcance de metas num prazo específico, que não se restringem a atender demandas internas, como as de servidores, mas precisam contemplar também as externas, que incluem as de toda a sociedade.

Este é o momento de o Estado deixar transparente qual a sua estratégia, diante da insuficiência de recursos, para cumprir com suas obrigações. Por isso, precisa contar com a solidariedade dos três poderes e dos representantes dos servidores quanto à necessidade de contenção dos gastos de custeio. Cabe aos parlamentares, como representantes da sociedade, demonstrar consciência sobre a importância desse momento para o Estado, ratificando as diretrizes orçamentárias como estão sendo propostas pelo Piratini.

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