VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SAÍDAS PARA A CRISE



ZERO HORA 19 de agosto de 2015 | N° 18266


EDITORIAIS



Neste momento de crise potencializada e de perplexidade dos próprios líderes políticos, é importante prestar atenção na defesa do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros de um acordão político pela governabilidade, em contraponto à pregação de ruptura institucional por parte de alguns setores oposicionistas. O economista, que foi ministro das Comunicações no governo FHC, entende que o Brasil vive duas crises: uma gerada pelo fim do modelo de crescimento calcado no consumo e outra causada pelo fim da hegemonia política do PT. A questão é saber se líderes políticos da situação e da oposição têm disposição e condições de construir uma alternativa conveniente para o país.

Na concepção do ex-ministro, a saída deveria ocorrer por meio da construção de um acordo de governabilidade enquanto a economia enfrenta o processo de ajuste. O pressuposto é de que as investigações da Lava-Jato não venham a descobrir algum envolvimento direto da presidente nas denúncias de corrupção sob investigação na Petrobras. Mas esse é um desafio que fica na dependência da boa vontade de líderes políticos da base do governo, alguns desgastados por suspeitas de corrupção, e da oposição, muitas vezes movidos mais pelo interesse de voltar logo ao poder.

Outro fator de dificuldade é que os manifestantes do último domingo rechaçam a alternativa de um acordo político. E os que prometem sair às ruas amanhã, em princípio favoráveis ao governo, se opõem ao ajuste fiscal, do qual a presidente depende para ir além. O melhor para o país seria um pacto de governabilidade capaz de definir o rumo que falta hoje à política e à economia.

Nenhum comentário: