VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

COMPRA DE VOTO ENVOLVE PREFEITO, VICE E MAJOR DA BM

MP denuncia prefeito e vice de Torres por compra de votos. Um major da Brigada Militar, segundo a denúncia do MP, também teve o nome envolvido no esquema - correio do povo, Rádio Guaíba

O Ministério Público de Torres denunciou cinco pessoas por compra de votos nas eleições de 2008. Entre os citados estão o prefeito, João Alberto Machado Cardoso (PMDB) e o vice-prefeito, Valmir Daitx Alexandre (PMDB). Também foram denunciados o candidato derrotado a vice-prefeito, Deomar Goulart (PDT), um cabo eleitoral da coligação vencedora, Vilmar Santos da Silva, e o major da Brigada Militar José Alexandre da Costa Braga. Todos responderão pela prática de improbidade administrativa. Em caso de condenação, o prefeito e o vice podem ser afastados dos cargos.

Conforme a denúncia do promotor de Justiça Vinicius de Melo Lima, ficou evidenciado que Cardoso e Alexandre distribuíram materiais de construção, cestas básicas e dinheiro a eleitores, em troca de voto e de espaço para afixar placas da coligação. O MP ainda reuniu indícios do suposto uso de máquina da Prefeitura para sustentar a prática.

A denúncia avalia, ainda, que o esquema contava com a participação do major da BM que, segundo o promotor Vinicius Lima, se aproveitava do cargo para miliciar PMs a fim de constranger cabos eleitorais de partidos da oposição, inclusive com o uso de armas da corporação. O objetivo principal era impedir os candidatos de outras coligações de distribuir cestas básicas em troca de voto.

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