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sábado, 11 de junho de 2011

VAGAS NO TCE ABREM DISPUTAS POLÍTICAS ACIRRADAS

VAGAS COBIÇADAS. Seis disputam duas cadeiras no TCE. Salário de R$ 24 mil e aposentadoria vitalícia geram articulações nas siglas - PAULO GERMANO - zero hora 11/06/2011

Esquenta nos bastidores do PT a disputa por uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com salário de R$ 24,1 mil, duas cadeiras serão abertas nos próximos 60 dias – e Tarso Genro vai indicar o dono de uma delas. Para moralizar o critério de escolha, a equipe do governador promete um técnico para o cargo. Mesmo que o técnico seja um político do PT.

Estilac Xavier (secretário-geral do governo Tarso) e Guilherme Cassel (ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, hoje no Banrisul) despontam como favoritos. A outra vaga, que segundo a Constituição é de indicação da Assembleia, deve ser do deputado Adroaldo Loureiro (PDT).

O parlamentar há tempos pleiteia o posto. Deverá obtê-lo porque, há pelo menos 20 anos, as bancadas de PMDB, PDT, PP e PTB fazem um rodízio na hora de escolher o indicado da Casa. Como agora é a vez do PDT, Loureiro deixou de postular a presidência da Assembleia e abriu mão de ser líder da bancada para que os colegas o apoiassem para o Tribunal de Contas.

Mas agora os deputados do PT também querem entrar no rodízio. Apartado do acordo informal entre as outras legendas – firmado de uma forma que até hoje poucos sabem explicar –, o partido propõe um rodízio de indicações entre as quatro maiores bancadas. E o PT é o dono da maior há quatro legislaturas.

– Sem um critério, a indicação da Assembleia pode virar uma guerra – diz o deputado Raul Pont (PT).

A maioria das outras siglas concorda que os petistas participem da escolha. Mas Pont garante que “não há compromisso” de sua bancada com Adroaldo Loureiro. Ou seja, é possível que Loureiro seja indicado por Tarso Genro – que nem de longe, segundo membros do primeiro escalão, arriscaria abrir uma crise política com o PDT.

Nesse caso, sobrará para a bancada do PT aprovar o nome que o governador prefere. Os deputados defenderão Estilac ou Cassel como técnicos de “notório saber” (o primeiro é engenheiro e, o segundo, auditor de carreira), pois sempre rejeitaram as indicações meramente políticas – quando eram as outras siglas que escolhiam.

Mas no páreo pela cadeira ainda está o ex-petista e ex-deputado Marcos Rolim, que enviou para colegas e políticos um e-mail pedindo ajuda na campanha pela vaga. A advogada petista Maritânia Dallagnol já reúne apoio de prefeitos. Corre por fora – segundo um assessor íntimo de Tarso, sem maiores chances – o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, entre todos o mais técnico.

Um comentário:

Miguel Graziottin disse...

Segundo o amigo blogueiro, se for petista nao pode?
Nada como um fascista que se acha esperto e quer vender imparcialidade aos menos avisados.