VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 6 de janeiro de 2013

DESAFIOS E FUTURO



ZERO HORA 02 de janeiro de 2013 | N° 17300

PÁGINA 10 | CARLOS ROLLSING (Interino)

Alçados aos cargos nas cerimônias de posse realizadas ontem nos 497 municípios gaúchos, os prefeitos entram agora na fase de cumprimento de promessas e superação de desafios. Decisivos para o desenvolvimento, os próximos quatro anos também serão fundamentais para apontar o futuro político de lideranças do Estado. Quem for bem se cacifa para voos mais altos.

Episódios trágicos como o assalto à fábrica de joias em Cotiporã acarretam a certeza de que colherão bons frutos os prefeitos que encontrarem alternativas para a segurança, em conjunto com os governos estadual e federal. Não é mais aceitável que os gestores passem quatro anos reclamando da falta de efetivo da Brigada Militar, agarrando-se ao obsoleto item da Constituição que atribui ao Estado a tarefa de prover segurança pública.

Nas grandes cidades, as guardas municipais precisam ser reforçadas, treinadas e equipadas para atuar em patrulhas ostensivas, auxiliando a Brigada Militar. É desperdício permitir que os agentes cumpram apenas a função de proteger o patrimônio público. Antes de qualquer coisa, quem precisa de proteção é a população. A Região Metropolitana, sobretudo Porto Alegre, precisa analisar a possibilidade de equipar as guardas municipais com armas de fogo. Ao mesmo tempo, a criminalidade deve ser combatida com o cercamento virtual das cidades, centrais de monitoramento e programas sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Também são desafios a construção de creches, o saneamento das finanças, a execução de soluções para a saúde e a busca por vocações econômicas que não deixem as cidades dependentes dos setores primário e de serviços. Onde houver possibilidade, é fundamental agregar valor aos produtos, expandir a indústria e a produção de componentes tecnológicos.

Em Porto Alegre, o prefeito José Fortunati vislumbra pelo menos outros três desafios: finalizar as obras da Copa sem novos atrasos, lançar a licitação que irá mudar o sistema de ônibus na Capital, com a adoção dos BRTs (Bus Rapid Transit), e acabar com células partidárias que se instalaram há anos na prefeitura de Porto Alegre para obter vantagens pessoais. Se cumprir o mandato com êxito, Fortunati entrará com envergadura na eleição de 2018 ao Piratini.

Nenhum comentário: